Paula Belmonte procura partido para chamar de seu e concorrer ao GDF no ano que vem
Convidada a sair do Cidadania há tempos, a distrital Paula Belmonte anda em busca de um partido para chamar de seu e concorrer ao GDF nas eleições do ano que vem sem precisar depender de ninguém. Paula e seu marido, o advogado Felipe Belmonte, suplente do senador Izalci, têm mantido conversas com dirigentes partidários na tentativa de encontrar uma sigla que atenda a ambição de se lançar ao Buriti, custe o que custar. Nos bastidores, a movimentação dos Belmontes não tem causado grande entusiasmo em outros grupos, que um dia acreditaram no potencial da então deputada federal. Para alguns líderes partidários, Paula perdeu o “time” e, hoje, não teria condições de ameaçar o favoritismo da vice-governadora Celina Leão, que buscará a reeleição.
Um detalhe importante dessa busca por uma legenda é que, nas eleições de 2022, a dupla quase ficou fora do jogo por conta do conflito de interesses com o então tucano Izalci, em razão da federação PSDB-Cidadania. Paula tentou emplacar sua candidatura ao GDF, mas perdeu a queda de braço para o senador e acabou concorrendo a distrital. Para 2026, fontes próximas ao casal afirmam que eles querem garantir um partido que lhes assegure que não serão passados para trás, caso não consigam encabeçar uma chapa majoritária.
Nas rodas políticas da capital, há quem aposte que Paula não descarta se filiar a uma legenda com o mesmo perfil “camaleônico” do Cidadania que, a depender da ocasião, se apresenta como centro-direita ou centro-esquerda. Em meio aos encontros com dirigentes, este colunista apurou que os Belmontes já receberam alguns sonoros “nãos”. Outros prometem “avaliar a possibilidade” de acolher a parlamentar. Por ora, a dupla segue sua jornada, enquanto o tempo corre e para quem quer comandar um partido, lançar candidatura majoritária e ainda montar nominatas para federal e distrital, o relógio não para. Como diz o velho ditado: quem quer abraçar o mundo, acaba ficando sem nada.
Agnelo Queiroz ensaia retorno à política
Para quem acreditava que o ex-governador Agnelo Queiroz havia pendurado as chuteiras, o petista resolveu dar as caras. Recentemente, começou a aparecer em reuniões aqui e acolá com seus “companheiros” do PT. Agnelo está praticamente fora do cenário desde que entregou as chaves do Buriti para Rodrigo Rollemberg concluir o serviço que ele começou: destruir a capital federal.
Apesar de ter mergulhado no ostracismo para ver se o povo esquecia sua desastrosa gestão, Agnelo Queiroz figura até hoje no panteão dos piores governadores que já passaram pelo Buriti, lembrado tanto pela péssima administração quanto pelo rombo nos cofres públicos. Se o petista acha que terá vida fácil ao tentar voltar à política em 2026, é bom preparar o ouvido: vai escutar muita cobrança pelas ruas do DF, especialmente daqueles que foram esquecidos durante seu governo. Tem muito “companheiro” magoado com o ex-governador e ex-ministro dos Esportes de Lula até hoje. Vamos ver se Agnelo terá coragem de encarar o povo e os “companheiros” mais aloprados?
Pré-candidatos à presidência do PT-DF não empolgam ‘os companheiros’
Apesar do esforço do deputado distrital Ricardo Vale em organizar uma plenária para discutir os rumos do PT-DF e apresentar os cinco pré-candidatos à presidência regional do partido, a militância petista anda desanimada. “São candidatos fracos, sem expressão e que não têm a cara do PT”, disse uma fonte petista a este colunista.
Quem participou da plenária no último sábado (26) saiu com a sensação de que nada vai mudar: a atual cúpula deve continuar mandando no partido pelos próximos anos. “Infelizmente, o PT vai passar vergonha nas urnas novamente aqui no DF. E ainda reclamam do apoio de Lula a outros partidos para disputar o GDF. Nós não temos um nome forte, essa é a realidade. Se não compormos, o PT some de vez”, lamentou um militante.
Os cinco pré-candidatos são Antônio Sabino, Rejane Pitanga, Saulo Dias, Mariana Rosa e Guilherme Sigmaringa. As inscrições vão até 9 de maio, e a eleição acontece no dia 6 de julho. As próximas semanas serão decisivas para os petistas candangos.
Cappelli propaga fake news sobre obra na Estrutural
Quem diria que entre os esquerdistas, que tanto acusam bolsonaristas de espalharem fake news, surgiria um especialista em fabricar mentiras: o pré-candidato do PSB ao GDF, Ricardo Cappelli. A cria de Rodrigo Rollemberg e Flávio Dino resolveu espalhar nas redes sociais que as obras de saneamento básico no bairro Santa Luzia, na Estrutural, estão sendo feitas com verba do governo Lula.
O atual presidente da ABDI e ex-interventor do DF mostra que não entende nada do que acontece por aqui. A verdade é que a obra é fruto de parceria entre o GDF, via Caesb, e o Banco Itaú, com financiamento do FGTS, ou seja, a Caesb vai ter que pagar pelo empréstimo.
Não existe dinheiro novo vindo de Lula. Cappelli deveria, no mínimo, respeitar o povo da Estrutural, que tanto luta por melhorias, ao invés de inventar lorotas. Talvez Cappelli acredite que possa repetir no DF o que ele e Dino fizeram no Maranhão: enganar o povo. Mas aqui, meu caro, o povo respira política e sabe muito bem distinguir político sério de mala.
Não é à toa que a esquerda foi enxotada do Buriti e não deve voltar tão cedo. Alguém precisa avisar ao “doutor” Cappelli que aqui ninguém troca voto por cesta básica ou trocado. Aqui o povo exige respeito e não gosta de mentiroso.
Mistério da semana
Qual é o político do DF que se apresenta como pastor de uma importante congregação evangélica, mas toda semana, na hora do culto, ele sobe ao altar é para pagar o dízimo como um fiel comum? Mistéééério…
* José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral. Já trabalhou em diversos órgãos públicos (GDF/CLDF/Câmara/Senado) e iniciativa privada. É editor-chefe, analista político e colunista do Expressão Brasiliense. Foi presidente da ABBP – Associação Brasileira de Portais de Notícias – de 2021 a 2024. E apresenta o podcast Café Expressão, pela TV Expressão no YouTube, entrevistando autoridades políticas, parlamentares, dirigentes de entidades representativas, artistas, empresários, profissionais liberais, entre outros.
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