• 28 de março de 2024

O FINO DA POLÍTICA | Os bastidores da política brasileira

Romário mostrou que dançar não faz mal à nação 

O ex-jogador de futebol, Romário, continua fazendo barulho depois que deixou os gramados. Atualmente, o baixinho é senador da República pelo Estado do Rio de Janeiro e no último fim de semana comemorou os seus 54 anos. Tudo dentro da normalidade. Porém, um vídeo circulou nas redes sociais onde Romário dança funk à beira da piscina sem camisa e finaliza caindo na água. Nada demais. Depois que o vídeo viralizou, os hipócritas de plantão do mundo político criticaram a atitude de Romário devido ao fato de hoje ele ser um parlamentar. O baixinho não deixou barato e deu o seu recado: – Têm políticos que mentem e roubam, eu danço!.

Quórum baixo na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional

Na última segunda-feira (03), teve um início a abertura dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional. A expectativa era de que a casa estivesse cheia. No entanto, o que se viu foi uma sessão esvaziada. O número de deputados não chegou a 100 de um total de 513. É sinal de que as coisas vão andar a passos de tartaruga no nosso parlamento em 2020. Considera-se que a postura dos parlamentares já é o indicativo de como eles pretendem trabalhar em ano eleitoral.

Aliança está perto das assinaturas necessárias para efetivar o registro da sigla

A corrida do Aliança pelo Brasil para obter cerca de 500 mil assinaturas para conseguir fazer o registro da legenda está perto do fim. Há rumores de que o novo partido já está quase lá. Porém, circula nos bastidores que a turma do presidente Jair Bolsonaro não quer entrar na disputa das eleições municipais deste ano. De acordo com as conversas de corredor, a cúpula do Aliança chegou à conclusão que se o partido não conseguir emplacar uma quantidade significativa de prefeitos e vereadores, pode transparecer que a nova sigla está surgindo sem força política, o que é difícil já que se trata de um partido que terá o presidente da República como dirigente maior.

Partidos grandes devem mostrar força nas eleições municipais para se manterem vivos

Em 2018, o eleitor brasileiro deixou claro que está começando a se cansar com a velha política brasileira. As eleições municipais estão sendo apontadas como o verdadeiro termômetro da política brasileira, uma vez que os partidos ditos grandes como MDB, PSDB, PT, DEM, PL e Progressistas (antigo PP), sempre conseguem conquistar prefeituras de cidades importantes permitindo que se perpetuem no poder. Vai ser a hora de tirar a prova real da força desses partidos que ainda possuem uma boa representatividade no Congresso Nacional. 

Por que não fazem o mesmo com o foro privilegiado?

O Congresso Nacional, mais uma vez, demonstrou que só se vota o que é de interesse dos parlamentares ou o assunto está quente na mídia. É justo que era necessário o país se preparar para receber brasileiros repatriados da China e diante da carência de uma legislação específica, os deputados e senadores aprovaram o projeto de lei que estabeleceu as regras da quarentena para esses nossos patrícios. Tal atitude, de dar celeridade a propostas de interesse nacional, deveria ser comum. Mas, sabemos que não é. Um exemplo claro disso é a questão do foro privilegiado. A PEC que reduz a regalia para apenas cinco autoridades está na pauta da Câmara desde dezembro de 2018 e, até agora, não há previsão para ser votada em plenário. A falta de vontade política e a pressão daqueles que não querem ver o projeto aprovado é grande. 

Para refletir 

O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.

Albert Einstein (1879 – 1955) foi um físico e humanista alemão, autor da teoria da relatividade, e recebeu o Prêmio Nobel de Física de 1921.

Por José Fernando Vilela

Expressão Brasiliense

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