Chico Vigilante diz que PT não fará prévias entre Magela e Rosilene
O deputado distrital Chico Vigilante, do PT, afirmou a coluna O Fino da Política que o partido não vai escolher o seu pré-candidato ao GDF por meio das prévias e que será feito um encontro regional de delegados onde ocorrerá o processo de votação.
Segundo Chico, a legenda não realizará prévias em nenhum estado brasileiro. “Essa é uma decisão nacional. Portanto, está descartada a possibilidade de prévias. Isso aí já está resolvido”, disse o parlamentar.
Apoio da maioria
Vigilante disse ainda que apoia a pré-candidatura da professora Rosilene Côrrea ao GDF. O parlamentar enfatizou que ela inclusive já conta com o apoio da maioria dos ‘companheiros’ do diretório regional.
“Quando for definido a data do encontro regional, Rosilene vai ganhar porque nós temos a maioria para aprovar a candidatura dela”, destacou o distrital.
Candidata da esquerda
Para Chico Vigilante, caso se concretize a federação partidária que está sendo articulada entre o PT, PSB, PV e PC do B, Rosilene deve encabeçar a chapa, pois o partido é quem possui a maior quantidade de filiados.
Militância x dirigentes
Nos bastidores, fontes sustentam que a insistência do ex-deputado Geraldo Magela em querer as prévias pode gerar um desgaste desnecessário para o partido na atual conjuntura e atrapalha as articulações que estão em andamento. Além do que, certamente, o confronto entre militantes ligados ao ex-deputado e dirigentes que apoiam a sindicalista Rosilene vai desunir ainda mais o PT no DF.
Tadeu para um lado e Ericka para o outro
A família Filippelli vai votar dividida nas eleições deste ano. Com o anúncio da desfiliação de Ericka Filippelli do MDB, partido o qual era vice-presidente, o caminho para o ex-vice-governador e sogro da secretária da Mulher do DF, Tadeu Filippelli, fica livre para ele concorrer a uma das 24 vagas da Câmara Legislativa do DF (CLDF) pela sigla.
Um novo caminho
Questionada pela coluna O Fino da Política se estava saindo do MDB para evitar uma disputa direta com Tadeu, Ericka disse que na última conversa que teve com o sogro, ela não conseguiu saber dele qual cargo ele vai concorrer neste ano. A secretária explicou que decidiu sair do partido para construir um novo caminho ao lado de sua equipe.
Não quer passar o bastão
O tititi nos bastidores é que Tadeu Filippelli não quer sair da cena política, apesar de estar sem mandato desde quando perdeu as eleições com o petista Agnelo em 2014. A quem diga que Filippelli não quer entender o quão é necessário passar o bastão para outro quando ainda se tem visibilidade e respeito no meio político. Ele já ocupou vários cargos públicos e dava sinais que estava disposto a deixar Ericka em seu lugar. Mas, pelo visto, não quer largar o osso.
Cobiçada pelos partidos
A saída de Ericka do ninho emedebista animou os dirigentes de outros partidos. Já tem gente querendo convidá-la para se filiar. A fila já está se formando. Fontes disseram que PP, PTB e outros de menor porte estão entre os pretendentes. A secretária deve ir para um partido que esteja 100% alinhado com o governador Ibaneis.
Na CLDF só tem lugar para um Filippelli
De acordo com os últimos levantamentos realizados junto ao eleitorado brasiliense, somente um dos dois tem potencial de se eleger para distrital. Se as sondagens estiveram certas, só um Filippeli vai ter cadeira na CLDF a partir de 2023.
Vem aí o troca-troca de partidos
Na próxima quinta, dia 3 de março, começa o prazo da janela partidária. O período foi estabelecido pela Justiça Eleitoral para que parlamentares possam trocar de legenda sem sofrer sanções. Aqui no DF, alguns federais devem mudar de sigla. Já na CLDF, o troca-troca de partidos vai ser grande entre os distritais. É bom o pessoal correr, pois a data final para pular fora do barco e encontrar um novo é até 1º de abril.
Contagem regressiva para as filiações
Com a chegada do mês de março, as articulações para fechar os nomes de quem vai disputar as eleições neste ano entram na reta final. Pelas regras eleitorais, quem quiser concorrer em outubro, tem que estar filiado a um partido político até o dia 2 de abril.
À procura do partido ideal
Agora vai ser a hora da verdade para muitos dirigentes e pré-candidatos. Quem estava fugindo de assumir compromisso à espera do convite ideal para se filiar, se fizer muito doce e ficar botando banca, pode ficar sem legenda para entrar no pleito eleitoral. O tempo está passando e só tem nove vagas para federal e 25 para distrital em cada partido. É preciso ter muito cuidado para não chegar atrasado e ficar de fora.
* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos.