José Fernando Vilela 
BRB esfrega lucro recorde na cara dos adversários do governo Ibaneis
Os resultados do Banco de Brasília (BRB) no 1º semestre de 2025 caíram como uma paulada na cabeça dos adversários do governador Ibaneis Rocha (MDB). O banco registrou crescimento de 461,6% em relação ao mesmo período de 2024, alcançando lucro líquido de R$ 518 milhões. O ganho recorde é fruto da gestão da atual diretoria, sob o comando de Paulo Henrique Costa, que esfrega na cara da oposição como se administra uma instituição financeira pública.
O BRB tem sido alvo constante de ataques de políticos da esquerda por conta da aquisição de parte do Banco Master, que amplia a área de atuação do banco público em todo o Brasil. A tentativa de barrar a operação, seja pela Justiça ou pela influência do governo Lula no Banco Central, não prosperou. Tudo indica que o desfecho será favorável ao BRB nos próximos dias.
Vale lembrar que, quando Ibaneis assumiu o GDF em 2019, recebeu as chaves do BRB das mãos da Polícia: todos os diretores indicados pelo governo Rollemberg estavam presos por suspeitas de corrupção e outras irregularidades. O processo de resgate e modernização implementado por Paulo Henrique transformou o banco em um case de sucesso no mercado financeiro nacional e internacional, recebendo diversas premiações do setor bancário.
Hoje, o BRB soma mais de 9,5 milhões de clientes e possui ativos totais de R$ 74,5 bilhões. No passado recente, durante os governos Agnelo e Rollemberg, os clientes sofriam com instabilidade do sistema, longas filas nas agências e constrangimentos constantes em estabelecimentos comerciais.
Atualmente, o banco oferece soluções tecnológicas modernas que elevaram a qualidade dos serviços. E por que a esquerda guarda tanto rancor do BRB? Talvez porque nunca soube administrar a instituição e gerar bons resultados. Pelo contrário, quase levaram o banco à falência. Essa parte da história a oposição tenta varrer para debaixo do tapete — mas aqui a memória do leitor será sempre refrescada. O BRB é o banco do povo de Brasília, e não dos corvos esquerdistas.
Cristovam abraça Cappelli e manda o PT tomar onde as patas tomam
A relação de amor e ódio entre Cristovam Buarque e o PT é antiga, e atualmente vive um período de afastamento. Na última sexta-feira (29), o ex-senador anunciou que o Cidadania-DF, partido que ele preside, vai marchar ao lado de Ricardo Cappelli (PSB), pré-candidato ao GDF em 2026.
Essa é a terceira vez que o ex-reitor da UnB, que se elegeu governador do DF sem nunca ter concorrido a qualquer cargo político pela sigla, age de forma sorrateira com o PT. Um petista ‘estrelado’ confidenciou a este colunista que muitos de ‘seus companheiros’ ficaram com o coração partido e cheio de ódio por causa da atitude do professor.
“Nós promovemos uma solenidade na CLDF para celebrar os 30 anos do governo Cristovam. Mostramos que ele ainda tem prestígio entre nós e agora ele vem e faz essa graça em favor de Cappelli, que ele mal conhece. Boa sorte para ele ao lado desse forasteiro”, disse o interlocutor petista.
Do ponto de vista estratégico, Cristovam Buarque sinaliza que quer garantir o seu lugar na chapa ao Senado do lado de Cappelli e o PT que vá tomar onde as patas tomam com seu candidato Leandro Grass. Se a futura federação PSB-Cidadania se consolidar, Cristovam e Cappelli vão sentar na mesa de negociação querendo emplacar a vaga de cabeça de chapa para o GDF e para o Senado. Resta saber se vão ter força e capital político para isso.
CLDF deve se posicionar sobre caso Daniel Donizet nesta semana
A tradicional reunião do colégio de líderes da Câmara Legislativa do DF realizada às segundas-feiras deve se posicionar sobre o pedido de suspensão do mandato do distrital Daniel Donizet, do MDB, devido a uma série de comportamentos inadequados do parlamentar. Na descrição do requerimento assinado pelas quatros deputadas e um deputado, os colegas distritais o acusam de assediar sexualmente ex-servidoras da CLDF, além de outros comportamentos insanos que podem ser considerados quebra do decoro parlamentar e resultar na sua cassação.
O presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), afirmou que, mesmo Donizet estando de licença médica, o processo pode avançar. Caso haja punição, ela será aplicada após o término do atestado. A novela se arrasta há meses, mas os deputados prometeram dar uma resposta à sociedade ainda nesta semana..
Autoridades e lideranças do DF são homenageados com Medalha Ernesto Silva
O primeiro clube do Rotary International em terras brasilienses, fundado em 1958, dois anos antes da inauguração da nova capital, o Rotary Club de Brasília – O Pioneiro, homenageou na última quinta (28), autoridades do Judiciário, do Executivo, da segurança pública e lideranças empresariais do DF que se destacam em suas áreas de atuação com a outorga da Medalha do Mérito Ernesto Silva, a mais alta honraria concedida pela instituição.
Os agraciados foram escolhidos por terem contribuído para o desenvolvimento da sociedade brasiliense e da capital federal ao longo de sua trajetória profissional. A Medalha carrega o nome do pioneiro Ernesto Silva, um dos 33 fundadores do clube, que ajudou JK a construir Brasília. Foram condecorados com a Medalha Ernesto Silva: o desembargador Jair Soares, presidente do TRE-DF; José Aparecido Freire, presidente da Fecomércio-DF; Weligton Moraes, secretário de Comunicação do DF; a líder rotária Maria José Santos Duarte; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Moisés Barcelos, e o presidente do Grupo Lide, empresário e ex-vice-governador do DF, Paulo Octávio.
Frase do Fino
““Receber uma Medalha com o nome de Ernesto Silva é muito simbólico para mim. Ele foi um dos homens que construíram Brasília ao lado de JK. Eu me sinto muito honrado. Minha vida e minha emoção é viver Brasília, amar Brasília e gerar emprego para ver a cidade crescer”, declaração do empresário e ex-vice-governador do DF, Paulo Octávio..
Mistério da Semana
Qual é o político do DF que vivia batendo no peito dizendo que era indomável e capaz de voar mais alto, mas que, depois de levar algumas bordoadas e ao perceber que falava sozinho (seu mentor caiu fora), ficou pianinho, murcho e sem graça? Mistéééério… Mistéééério…
*José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral. Tem ampla experiência em órgãos públicos, na iniciativa privada e em entidades representativas. É editor-chefe e colunista do Expressão Brasiliense e apresenta o podcast Café Expressão, com entrevistas e análises sobre política e sociedade.
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