• 4 de dezembro de 2024

A guerra da pré-campanha eleitoral e das fake news já estão nas ruas

Faltam 107 dias para o início da campanha eleitoral deste ano, porém os pré-candidatos e as fake news já estão nas ruas. Se bem que tem gente que já começou a tal da “pré-campanha” já faz um bom tempo. Neste ano, um dos temores dos políticos é a tal rejeição por parte da população que já está cansada de ouvir que o Brasil precisa de mudanças. Outro pesadelo dos postulantes a cargos eletivos é a onda popular de não querer ir votar ou votar em branco ou nulo. Ou seja, o medo do alto percentual de não comparecimento do eleitor na urna, parece que desta vez, é real.

Mas, buscando já ir angariando alguns apoios e fechar possíveis alianças, muitos políticos já estão percorrendo as regiões administrativas do DF. É um café da manhã ali, uma reunião política disfarçada de almoço acolá, um jantar com amigos no vizinho. Enfim, a porteira já se abriu e ninguém fala assumidamente que está em campanha, até porque não pode. Será que isso se deve ao fato das regras das eleições terem mudado e a quantidade de dias para convencer o eleitor diminuído? Pode ser que sim ou não. Desde que me entendo por gente quando um político ganha um pleito eleitoral ele já se prepara para o outro, isso é praticamente uma regra.

Portanto, não estranhe se o teu vizinho ou amigo te convidar para um desses eventos disfarçados. Confesso que pode ser até bom para o eleitor já ir conhecendo as propostas para saber diferenciar quem tem um projeto que atenda de fato os seus anseios. Ao mesmo tempo que ir num desses encontros pode ser perigoso, pois ao se comprometer com um grupo político é sinal que deverá ir com ele até o final. A não ser que você seja daqueles que trocam de lado como se troca a roupa íntima.

Agora, um fenômeno que estavam anunciando que ia acontecer só a partir de agosto já está por aí circulando nos grupos de WhatsApp, redes sociais, sites e blogs comprados. São as fake news. O que é isso? São notícias falsas, inverídicas, plantadas, criadas, tudo com o objetivo de denegrir, manchar, sujar a imagem e a reputação dos concorrentes. No último fim de semana, o GDF se deu mal com essa história de fake news. Mas, vamos lá. Temos que acreditar que o eleitor, o povo em si, ao passar por todos esses escândalos de corrupção aprendeu a lição. Será? Eu tenho minhas dúvidas. Como digo e repito: o voto de cabresto deu lugar ao voto de interesse. O tal do voto ideológico parece que não tem mais vez, até porque se ideologia for superfaturar obras, desviar recursos, receber propina e por aí vai, nós estamos mais do que f…. Essa é a realidade. Vamos torcer para que saibamos escolher pessoas que realmente nos represente e não nos roube cada vez mais. A lupa do Expressão Brasiliense continua acompanhando os próximos acontecimentos.

Da Redação

Foto: Google Imagens

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