O SindSaúde-DF deu início a mobilização de servidores da saúde para receber o pagamento de reajustes salariais retroativos a 2015. Sob a liderança da presidente da entidade, Marli Rodrigues, os profissionais da saúde vão lutar por seus direitos considerando que outras categorias já obtiveram vitórias na Justiça em ações com o mesmo propósito.
A dirigente afirma que o pagamento retroativo do reajuste salarial da terceira parcela que não foi cumprida pelo governo Rollemberg é “inegociável”.
Marli explica que milhares servidores da saúde têm o direito de receber os vencimentos atrasados considerando o empenho da categoria para garantir o atendimento à população.
“Mais de 30 mil servidores dedicaram milhares de horas de trabalho em prol do bem-estar da população, muitas vezes sem o devido reconhecimento ou compensação, que é seu por direito. É chegada a hora de reverter esse cenário. A justiça será feita temos a convicção que os servidores serão ressarcidos”, enfatiza a presidente da entidade sindical.
Paralelo a mobilização dos servidores, o SindSaúde-DF vem movendo ações coletivas na Justiça com o objetivo de garantir que os profissionais da saúde recebam o pagamento retroativo que é um direito legítimo já que eles trabalharam.
A entidade não descarta levar a batalha até as instâncias superiores do Judiciário a fim de assegurar o atendimento do pleito e garantir que os servidores recebam o reajuste devido.
Terceira Parcela
Essa batalha na Justiça teve início assim que o governo Rollemberg, em 2015, resolveu não cumprir com o pagamento da terceira e última parcela do reajuste salarial fruto de um acordo firmado com a categoria em 2013 pelo governo Agnelo.
Na época, o governo petista reconheceu, com muita resistência, o direito dos servidores da saúde a uma carga horária equivalente de 20 horas semanais e um reajuste salarial que seria concedido em três parcelas.
Ao assumir o GDF, Rodrigo Rollemberg resolveu dar um calote nos mais de 30 mil servidores e não honrou com o compromisso. Desde então, o SindSaúde tem lutado na Justiça para conquistar o direito de ressarcir esses profissionais.
Com a derrota de Rollemberg nas urnas, a entidade sindical renovou suas demandas junto ao governo Ibaneis, que em abril de 2022, deu início ao pagamento da terceira parcela do reajuste salarial.
Contudo, o valor retroativo a 2015, segue pendente. Para o SindSaúde, o pagamento do da terceira parcela representa o reconhecimento da legalidade da Lei nº 5.174/2013 pelo Governo do Distrito Federal, porém não encerra a luta.
Outro ponto destacado pela entidade é que a questão da proporcionalidade remuneratória continua em pauta, especialmente para os servidores que sofreram prejuízos financeiros durante o período de transição de jornadas de trabalho.
À medida que a batalha judicial avança, o SindSaúde promete continuar lutando pelos direitos legítimos dos servidores.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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