O governo Lula prepara um decreto que pode virar de cabeça para baixo o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) — e o clima entre as empresas do setor é de pura tensão.
A Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que reúne as principais companhias de vale-refeição e alimentação do país, divulgou uma nota dura nesta segunda-feira (10) alertando que as mudanças proposta pelo Planalto podem decretar o fim de um programa social que há 50 anos garante comida na mesa de milhões de brasileiros.
A entidade não poupou críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e classificou como “perplexa” a intenção do governo de alterar o PAT, que hoje beneficia 24 milhões de trabalhadores, a maioria com renda de até cinco salários mínimos.
“Custa a acreditar que um governo que afirma prezar pela justiça social e pela defesa dos trabalhadores possa ameaçar a viabilidade de um programa tão essencial”, reagiu a ABBT.
Fim do arranjo fechado e risco de fraudes
O estopim da crise é o plano do governo de acabar com o modelo de arranjo fechado, que hoje garante fiscalização rígida sobre os estabelecimentos credenciados.
Com o modelo atual, as operadoras de benefícios descredenciam cerca de 3,5 mil estabelecimentos por ano por irregularidades, como venda ilegal de vales-refeição. No novo sistema, o controle ficaria pulverizado, e o risco de desvios cresceria.
“O governo está tratando o PAT como um mero meio de pagamento, esquecendo-se de sua missão social”, disse a ABBT em nota.
O alerta é claro: ao abrir o arranjo, o governo pode estar entregando um programa social brasileiro a multinacionais que pensam em lucros, não em alimentação do trabalhador.
Beneficiando bandeiras internacionais
O novo formato, chamado de “arranjo aberto”, permitiria que bandeiras de cartões de crédito e maquininhas entrassem no sistema — o que, segundo o setor, abriria brechas para fraudes e desvirtuaria a função social do programa.
Na prática, o governo Lula corre o risco de transformar uma política social histórica em um negócio bilionário para grandes bandeiras internacionais.
Impacto no DF
De acordo com os dirigentes de entidades representativas de trabalhadores, o impacto na capital federal será trágico. “Serão milhares de famílias atingidas com essa medida do Lula”, criticou um dos representantes ao Expressão Brasiliense.
Ainda não se tem o tamanho do estrago que a iniciativa do presidente petista causará em estabelecimentos comerciais, bem como ao trabalhador, o maior prejudicado.
Pelo visto, o trabalhador ao invés de bater panela, vai ter que usar o prato para tentar sensibilizar o presidente socialista que quer deixar o povo com fome.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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