Expressão Brasiliense O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nota oficial na terça-feira (23) para esclarecer que seus encontros com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ocorreram exclusivamente em razão das possíveis consequências da aplicação da Lei Magnitsky contra o magistrado pelo governo dos Estados Unidos.
A manifestação ocorre após a divulgação de informações que sugeriam uma suposta pressão de Moraes sobre Galípolo e a autoridade monetária para que fosse encontrada uma solução para o Banco Master, instituição que acabou sendo liquidada pelo Banco Central no último dia 18 de novembro. A nota do ministro, no entanto, não menciona o caso do Banco Master.
Impactos financeiros da Lei Magnitsky
De acordo com Alexandre de Moraes, os encontros tiveram como foco exclusivo os efeitos práticos da eventual aplicação da Lei Magnitsky, especialmente no que diz respeito à manutenção de serviços bancários, como contas correntes, movimentação financeira e uso de cartões de crédito e débito.
“Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito”, afirmou o ministro na nota.
Encontros com líderes do sistema financeiro
Moraes informou ainda que, no mesmo contexto, manteve conversas com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney; com o presidente do BTG Pactual, Roberto Sallouti; além de vice-presidentes do Bradesco e do Itaú.
Até o momento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, não se manifestou publicamente sobre o assunto.
Foto: Reprodução/Google Imagens
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