A noite de terça-feira (18) foi de festa para mundo da política brasiliense. Quem ganhou as eleições neste ano, recebeu o diploma do TRE/DF, documento exigido para tomar posse no cargo que pleiteou. Porém, entre os 24 distritais eleitos ou reeleitos, a deputada Telma Rufino (PROS) poderá ficar sem mandato.
Mais cedo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, por 6 votos a 1, o pedido do PTB beneficiando a candidata à distrital Jaqueline Silva que teve o pedido de registro de candidatura negado devido ao descumprimento de prazo por parte do partido. Jaqueline e outros 30 candidatos petebistas não tiveram seus votos computados.
Agora no início da noite, o ministro Og Fernandes deferiu, monocraticamente, os registros dos 30 candidatos do partido. Com isso, Telma Rufino que recebeu seu diploma, ainda na terça-feira, dará lugar a Jaqueline Silva que teve mais votos que Telma.
Com a diplomação, abre-se um novo capítulo da novela. Como Telma foi homologada ao cargo, a também eleita Jaqueline Silva precisará entrar com ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação do diploma da distrital. O caso poderá se arrastar por mais alguns meses nas diversas instâncias.
“Nas mãos de Deus”
Telma Rufino decidiu deixar “nas mãos de Deus” o destino que a Justiça Eleitoral guarda para ela. “Deixo nas mãos Dele. Tudo o que faço, o meu mandato, minha vida, é de Deus. E se Ele achar que não é para eu ficar, vou entender que Ele tem algo melhor à minha espera”, disse, logo após a solenidade de diplomação.
A agora eleita Jaqueline Silva afirmou que aguardará o TRE-DF ser notificado quanto à decisão para ser diplomada, mas se disse feliz pela resolução.
“Estou me sentindo muito feliz, com a certeza de que Deus é fiel e que a verdade prevalece. Tínhamos a consciência de que nossa filiação tinha sido feita dentro do prazo”, declarou.
Da Redação com informações do portal Metrópoles
Foto: Reprodução da Matéria Metrópoles