Volta e meia o ex-governador do DF, José Roberto Arruda, do PL, tenta escapar por meio de manobras na Justiça das ações referentes a Caixa de Pandora, operação da PF que culminou na sua queda do poder em 2009.
No último dia 6 de dezembro, Arruda sofreu mais uma derrota. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), Daniel Eduardo Branco Carnacchioni, não aceitou o pedido da defesa do marido da ministra Flávia Arruda para arquivar um dos processos.
Ao todo, o ex-governador tem 12 ações na Justiça que provém das investigações da Pandora, o que faz com que ele fique impedido de concorrer a um cargo eletivo.
Nesse processo em que teve seu pedido negado, Arruda é acusado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de pagar propina para deputados distritais quando estava à frente do GDF.
De acordo com o MPDFT, o governo Arruda pagou aos distritais para votarem favoravelmente matérias de interesse do Executivo. Os promotores alegam que houve prejuízo ao erário público e enriquecimento ilícito de Arruda e outros nove réus que também são investigados junto com ele.
Caso seja condenado, o marido da deputada Flávia Arruda, pode ter decretada a indisponibilidade de seus bens, ter seus direitos políticos suspensos e
fica impedido de celebrar contratos com o Poder Público.
Nos bastidores tem muita gente comentando que Arruda tenta se safar de seus processos pensando numa possível candidatura já para 2022. No entanto, a Justiça vem sinalizando que não dará trégua ao ex-governador e não vai aceitar suas manobras.
Por ora, Arruda e seu grupo vão ter que se contentar em continuar compondo alianças para sobreviver politicamente.
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