José Fernando Vilela O discurso do presidente Jair Bolsonaro, sem partido, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo, na última terça (7), em atos promovidos por seus apoiadores, deixou o clima entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário estremecido.
Como as declarações do presidente não agradou parte da cúpula do Congresso, a ministra-chefe da Secretaria de Governo, deputada Flávia Arruda, do PL-DF, começou a se movimentar para apaziguar os ânimos entre o Planalto e seus colegas de parlamento.
Uma das primeiras investidas da ministra Flávia foi com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, do PP-AL. Flávia Arruda esteve com ele na quarta (8) logo após a reunião entre o presidente Bolsonaro e demais ministros, ocasião em que foi feito um balanço dos atos do Dia da Independência.
Além de Lira, Flávia Arruda também tem tido um contato muito próximo e constante com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do DEM-MG. A intenção da ministra Flávia é mantém o diálogo aberto com os dois chefes dos poderes e não deixar que o clima de tensão perdure por muito tempo.
Fontes próximas a Flávia Arruda afirmam que a meta da chefe da Segov é prosseguir com as pautas prioritárias para o País como a vacinação, dar assistência àqueles que mais necessitam e fomentar a retomada da economia, especialmente, a geração de emprego e renda.
Vale lembrar que a ministra é uma das mais receptivas e requisitadas no Palácio do Planalto. O seu gabinete é um dos mais frequentados. Líderes governistas, e até mesmo de outros partidos, volta e meia são recebidos por Flávia Arruda e fazem questão de divulgar o registro em suas redes sociais.
Por José Fernando Vilela
Foto: Divulgação/Segov
