Por José Fernando Vilela*
Como a experiência e o resultado das eleições municipais de 2018 para os partidos não agradaram os seus dirigentes, eles agora querem propor novas regras para a próxima disputa em 2022.
No entanto, essa movimentação dos próprios partidos se tornou uma faca de dois gumes. Se por um lado, os caciques querem mudar as regras do jogo, do outro, os pretensos candidatos resolveram esperar para saber como vão poder jogar.
Enquanto os partidos tentam agilizar as mudanças, a maioria do pessoal que vai concorrer no próximo ano está aproveitando para conhecer a proposta de cada legenda e analisar quem serão seus concorrentes internamente.
Caso a tentativa de alterar a legislação eleitoral não prospere, os partidos vão ter dificuldades para compor suas nominatas e os candidatos “bom de voto” enfrentarão resistência para serem admitidos ou terão que se sujeitar aos interesses partidários.
Por enquanto, o jogo do momento é o da paciência. Quem se precipitar, pode se dar mal lá na frente. Manter a calma e não agir por impulso serão fundamentais para poder fazer a escolha certa, na hora certa.
* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista do Expressão Brasiliense
Foto: Reprodução/Google Imagens