A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada na última terça-feira (4), de negar um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de José Roberto Arruda, serviu como um balde água fria nos movimentos políticos do ex-governador do DF voltados para 2022.
Veja também
EM BUSCA DE ALIANÇA PARA 2022 | Lula se reúne com Sarney e outros líderes partidários em Brasília
Desde quando a sua esposa, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assumiu o comando da Secretaria de Governo da Presidência da República, Arruda voltou a cena politica conclamando seus apoiadores a turbinar a candidatura da nova ministra ao governo do DF.
Para o plano dar certo, notas e mais notas foram “plantadas” em alguns veículos de comunicação para preparar um terreno fértil para a volta ao poder da família Arruda.
Se dizendo aliado de primeira hora do atual governador, o emedebista Ibaneis Rocha, candidato natural à reeleição em 2022, Arruda não disfarça quer vê o advogado fora da corrida ao Buriti.
Em tempo, nota-se que ele utiliza os mesmos métodos que levaram o médico Jofran Frejat (PL) a desistir de ser governador, mesmo sendo franco favorito para vencer as eleições em 2018.
Na época, Arruda não escondia de ninguém que a melhor candidata na corrida ao Buriti, pelo seu partido, seria a sua própria mulher. Nos bastidores, costumava dizer que Frejat, era um homem de “difícil conversa”.
A decisão tomada pelos ministros, Marco Aurélio Mello, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Alexandre de Mores, da 1ª Turma do STF, serviu como um freio de arrumação na fome de poder do ex-governador Arruda.
A Corte rejeitou um pedido de habeas corpus impetrada pela defesa do ex-governador envolvido no rumoroso caso da Caixa de Pandora, que o tirou do poder em 2009.
Da Redação
Foto: Reprodução Google Imagens