• 26 de abril de 2024

DEPOIS DO SUSTO | Ibaneis recebe alta e se diz otimista sobre a pandemia

Em meio a pandemia do coronavírus, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) teve que ser submetido a um procedimento cirúrgico de emergência na última terça-feira (26) e neste sábado o chefe do Palácio do Buriti recebeu alta.

Ao chegar à sua casa, ele conversou com jornalistas que o esperavam no local e garantiu que vai manter, com controle máximo, o calendário de reabertura das atividades econômicas em meio à pandemia de coronavírus.

Além de permitir a reabertura dos templos religiosos e dos parques a partir de quarta-feira (03/06), ele adiantou que o governo estuda abrir o Eixão do Lazer a partir da semana que vem e fechar também a Avenida W3 Sul para o fluxo de veículos. A ideia de ter dois pontos de lazer seria o de evitar aglomerações.“Vamos manter nosso calendário de abertura das atividades, mas com todas as regras, como distanciamento e uso de máscaras. Tenho certeza de que estamos fazendo da maneira certa”, ressaltou.

O governador lamentou o recorde de  mortes ocorridas nessa sexta-feira (29), mas explicou que, nesse momento, os números precisam ser encarados em termos percentuais, e não absolutos. “A cada morte devemos chorar um pouco e ficar comovidos com as famílias, mas temos que analisar isso não pela quantidade. O Distrito Federal está abaixo da curva de crescimento da doença, estamos conseguindo manter isso reduzido. O percentual de mortes no DF está abaixo das demais unidades da Federação”, justificou.

Ibaneis destacou que o DF tem aumentado o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e disse que, nesta semana, a rede hospitalar deve aumentar o número em mais 50 equipamentos. “Toda a população está atendida de maneira adequada, não existe nenhum paciente que tenha procurado a rede hospitalar e não tenha sido atendido”, salientou. A previsão é de que o DF chegue a 800 leitos até o final de junho.

O chefe do Executivo garantiu que o GDF já esperava o aumento dos casos em regiões carentes. “Quando fechamos o comércio e o fluxo de pessoas, lá atrás, era por isso. Naquele momento não poderíamos ter muitos casos nessas regiões, porque não tínhamos rede hospitalar instalada para isso”, revelou.

Para o governador, é o momento de reforçar os cuidados com os profissionais de saúde e os demais servidores que atendem o público em meio à pandemia, como agentes penitenciários e policiais. “Todos estão vivendo um momento de stress muito alto, principalmente quem está lá na ponta”, disse. “Mas isso vai passar. No DF, ao contrário da grande maioria dos estados desse país, estamos vivendo um período de tranquilidade. As pessoas não vão chegar ao momento de desespero exatamente devido às nossas ações”.

Os médicos do governador emitiram nota informado que ele seguirá sob acompanhamento médico domiciliar.

Com informações adaptadas da Agência Brasília

Expressão Brasiliense

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