• 25 de junho de 2025

COM MEDO DE QUEIMAR O FILME | Cappelli cita João Campos e finge que Rollemberg nunca existiu em propaganda do PSB

O pré-candidato do PSB ao GDF, Ricardo Cappelli, estreou oficialmente na propaganda partidária da sigla como a nova estrela pessebista para 2026. Mas, mesmo recém-chegado à capital federal, o presidente da ABDI já entendeu que não pode se agarrar ao seu mentor Rodrigo Rollemberg, especialmente se tratando de alguém que ostenta o título de “pior governador da história de Brasília”.

Em uma das inserções do PSB local, Cappelli aparece todo empolgado, mas decide mirar os holofotes para bem longe do quadradinho. A gestão exaltada por ele é a do prefeito do Recife, João Campos, que por coincidência (ou conveniência) também é o presidente nacional do partido. O prefeito pernambucano até que vai bem, tem aprovação alta e parece que administra bem a cidade. 

Já Rollemberg? Sumiu na propaganda de Cappelli. Nem uma foto de relance, nem uma menção nostálgica, nada. Foi apagado com a mesma eficiência de quem limpa o histórico de busca antes de entregar o celular. Rodrigo aparece numa outra inserção, mas sem o ex-interventor do DF.

Cappelli, o menino de Flávio Dino, de quem foi secretário de Comunicação quando o ministro do STF governou o Maranhão, foi avisado que se aparecer para o eleitor brasiliense em qualquer material da legenda ao lado de Rollemberg, já era. O povo que já foi convencido a apoiá-lo muda até de voto.

Como anda circulando por algumas cidades do DF com sua turnê teatral de ‘salvador da pátria’, Cappelli já constatou que ninguém por aqui está com saudade da turma do Rodrigo. A solução? Agir como se o Rodrigo Rollemberg nunca tivesse passado pelo Buriti. Apagá-lo da história, do roteiro e da memória do PSB local.

Por ora, a estratégia do pré-candidato é fingir um ‘esquecimento seletivo’ até 2026. Até porque, como o ex-governador quer disputar uma das oito cadeiras de deputados do DF no Congresso Nacional no ano que vem, eles vão ter que subir no mesmo palanque, se abraçar, trocar elogios falsos e pedir voto um para o outro, um enredo digno de novela das oito. 

Como Cappelli não tem um trabalho decente para mostrar o que fez pelo Maranhão, e muito menos pode usar a gestão de Rodrigo Rollemberg como referência, o espertalhão agora se escora em João Campos para ver se cola. O prefeito recifense, ao menos, tem algo a apresentar além de marketing.

Tudo leva a crer que Ricardo Cappelli vai tentar enganar o eleitor brasiliense como ele e Flávio Dino fizeram no Maranhão. Durante a campanha, Cappelli e Dino prometeram que tirariam o povo maranhense da miséria, mas, o que eles entregaram foi um estado ainda mais pobre conforme estatísticas oficiais. 

A fórmula enganosa é a mesma. Atacar quem está no poder, nesse caso, Ibaneis e Celina, na tentativa de atrair apoios e convencer mais pessoas a entrar na barca furada pessebista. A narrativa do momento é prometer um paraíso socialista e fingir que o passado desastroso do partido no DF nunca existiu.  

Resta saber se o brasiliense vai cair no golpe do forasteiro. É o que veremos em 2026.

Fotos/Charges: Desenvolvido por IA

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