• 22 de novembro de 2024

Atentado contra Lula no Paraná deixa políticos em estado de alerta

A crise moral e ética da política brasileira pela qual estamos passando nos faz refletir que chegou a hora de nós, eu digo nós porque eu também estou inserido nesse contexto, mudarmos ou renovarmos o atual cenário com as eleições que estão por vir. É correto que está todo mundo “p” da vida com os escândalos de corrupção. Mas, essa de atirar contra os ônibus da caravana do ex-presidente Lula, na região Sul do País, foi demais.

A intenção talvez foi dar um susto na comitiva. Assustar o Lula e seus aliados. Só que não. Esse tipo de ação é crime, pois está atentando contra a vida das pessoas. Não podemos retroceder e voltar aos tempos que os conflitos se resolviam com armas. Não podemos simplesmente tentar matar todos que estão envolvidos em escândalos só porque “eu quero” ou “vou fazer justiça com as minhas próprias mãos”.

Entenda. Não estou aqui defendendo o ex-presidente Lula. Esse tipo de atrocidade poderia ter acontecido com qualquer político, seja ele corrupto ou não. Poderia até mesmo ter acontecido comigo. A verdade é que o ato em si acionou o sinal de alerta de todos os políticos. Nessa campanha, o cuidado deverá ser redobrado. Afinal, não é somente bala que mata ou fere. A pessoa pode ser alvejada de várias formas. Temos que entender que vivemos num País que preza pelo Estado Democrático de Direito aonde todos temos direitos iguais.

Aqui em Brasília, os políticos de todas as esferas passarão a circular com mais cautela. O presidente Michel Temer disse que o ato foi inaceitável. O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM) observa que o atentado deve ser investigado e quem cometeu deve ser punido.

Para fechar, o ministro-relator do caso da Lava Jato no STF, Edson Fachin veio a público informar que ele e sua família estão sofrendo ameaças. Ou seja, o judiciário também está na mira e à margem de sofrer atentados como o que ocorreu com o ex-presidente. Portanto, fiquemos de olhos bem abertos porque nunca se sabe de onde a bala, ou a pedra, ou o ovo, ou a “peixeira”, ou o facão pode vir.

Da Redação

Foto: Google Imagens

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