A impopularidade do governo Lula 3 ecoa em todos os cantos do Brasil. A tão anunciada esperança de que o país viveria dias melhores com a volta do petista ao Planalto não passou de um delírio coletivo da ‘companheirada’ esquerdista. A realidade é que a economia brasileira anda mal das pernas desde que Lula subiu a rampa do Palácio, no primeiro dia de 2023.
O péssimo desempenho de Lula e sua turma tem se refletido nos estados, com altos índices de insatisfação popular. E, aqui no DF, os esquerdistas estão mais perdidos que cego em tiroteio.
Na tentativa desesperada de salvar a própria pele, a esquerda brasiliense está se digladiando em busca de um nome que possa servir de palanque para Lula e demais ‘companheiros’ que tentarão emplacar uma vaguinha no Congresso ou na CLDF em 2026.
O eleitorado brasiliense, aliás, tem dado um recado claro nas últimas disputas: não quer saber dos candidatos da esquerda no GDF. As lembranças dos governos Cristovam, Agnelo e Rollemberg ainda causam calafrios. Quem defende o retorno da esquerda ao Palácio do Buriti, ou finge que tem memória curta, ou tem algum interesse por trás.
Para 2026, o maior desafio dos ‘companheiros de Lula’ será decidir quem é o ‘menos pior da vez’. Até agora, dois nomes estão se apresentando para a militância: o ex-distrital Leandro Grass e o ex-interventor Ricardo Cappelli.
A alcunha de ‘menos pior da vez’ não é à toa. O currículo e a trajetória política dos dois reforçam bem essa referência nada lisonjeira dada pelos próprios ‘companheiros’ da esquerda.
Leandro Grass, em sua passagem pela CLDF, ganhou fama de distrital apagado. Chegou a ser eleito, por pesquisas internas da própria Casa, o pior parlamentar da Câmara Legislativa do DF.
Em 2022, teve a sorte de seu partido nanico, o PV, fechar um acordo com Lula, que o empurrou goela abaixo nos petistas como o nome da vez ao Buriti. Sem opção viável, o PT topou. O resultado? Ibaneis foi reeleito em primeiro turno, aplicando uma surra histórica em Grass e nos ‘traidores’ da direita.
Já o ‘forasteiro’ Ricardo Cappelli carrega em sua trajetória política um rastro de fracasso e incompetência. Braço-direito de Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, Cappelli foi um dos responsáveis pelo estado terminar na miséria. Quando Dino virou senador e Cappelli desembarcou em Brasília trazido por ele, o Maranhão ostentava o lamentável título de estado mais pobre do país. Segundo o IBGE, em 2022, 56,7% da população maranhense vivia na pobreza. Mais da metade em extrema pobreza, ocasionalmente no ano que marca o fim do governo Dino, em que ‘doutor’ Cappelli comandava a comunicação.
Como a esquerda brasiliense não se deu ao trabalho de renovar seus quadros nos últimos anos, o jeito agora é engolir em silêncio o que sobrou. O ‘menos pior da vez’ virou, literalmente, a única opção.
E para não dizerem que o Planalto não está ajudando, Grass e Cappelli ocupam cargos de visibilidade no governo federal. O ex-distrital preside o Iphan; o ex-interventor, a ABDI.
Mas, se a ideia era fortalecer os nomes para 2026, o tiro parece ter saído pela culatra. Grass, à frente do Iphan, não consegue preservar nem patrimônio histórico, até teto de ouro de igreja já despencou. Já Cappelli… bom, alguém aí sabe dizer o que ele tem feito pelo desenvolvimento industrial do país?
Diante desse cenário desalentador, a militância e os dirigentes partidários estão se engalfinhando. Uns juram que o ‘violeiro-fake’ (Grass) ainda tem salvação. Outros defendem o ‘menino de ouro de Flávio Dino’ (Cappelli). Resta saber: será que o eleitor brasiliense vai querer apostar no ‘menos pior da vez’?
Foto: Divulgação
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