• 21 de novembro de 2024

Acabou o amor entre os sindicatos dos servidores da saúde do DF e Ibaneis Rocha

Durante o governo de transição, os sindicatos dos servidores da saúde do Distrito Federal viviam em lua de mel com o ainda governador eleito Ibaneis Rocha (MDB). Antes o agora governador era digno dos melhores elogios e até mesmo sindicalistas estavam se oferecendo para ocupar cargos estratégicos para ajudar o novo governo. Com a negativa de indicar alguém do DF para gerenciar a Secretaria de Estado de Saúde, veio a primeira ruptura. Teve gente que viajou para praia para esquecer da traição, outros inventaram doenças como desculpas para não assumir o posto e alguns optaram em se calar.

Mas, como a rede pública de saúde é um mundo à parte do GDF, os sindicatos logo, logo trataram de juntar os cacos e começaram a pôr as asas para fora para iniciar o embate com o governador. Ibaneis que é conhecido no mundo jurídico por não recuar diante dos desafios que vão surgindo decidiu lançar o programa SOS DF onde várias áreas do seu governo desenvolverão ações emergenciais, entre elas a saúde.

Apesar do SOS DF ser voltado para atender as demandas de forma mais ágil e rápida, Ibaneis percebeu que na saúde teria que ser mais audacioso para obter resultados mais eficazes. Crítico ferrenho do modelo adotado pelo seu antecessor para o Hospital de Base, eis que o advogado surpreendeu a todos encaminhando para a Câmara Legislativa do DF um projeto de lei para ampliar o modelo de atendimento do Instituto Hospital de Base para toda a rede.

Diante da pretensão do governador em criar a Organização Hospitalar do DF (OHDF), eis que os sindicatos começaram a mobilizar as suas categorias e na terça-feira (22), o SindSaúde e o SindMédico irão realizar reuniões para tratar do tema.

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O SindSaúde vai primeiro realizar um encontro entre a diretoria, delegados sindicais e líderes do setor. Nos bastidores, os servidores assistidos pelo sindicato estão considerando o projeto de lei como uma forma de iniciar a privatização da rede pública de saúde.

Já o SindMédico optou em realizar uma assembleia com seus associados. O SindMédico alega que a medida promove a precarização das relações de trabalho, redução de salários em médio e longo prazos e coloca em risco as aposentadorias, à medida que põe a carreira em extinção, provocando desequilíbrio nas contas do Iprev.

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“Ações no campo político e jurídico já estão sendo tomadas”, salienta Dr. Gutemberg. Contudo, ressalta, o projeto pode ir à votação na convocação extraordinária da quinta-feira, 24. “Por isso, a mobilização de toda a categoria é indispensável e urgente”, afirma o presidente do SindMédico-DF.

Vamos ver até onde vai esse impasse, pois como citamos lá no primeiro parágrafo, os sindicatos estavam de lua de mel com Ibaneis Rocha e pelo visto houve a primeira traição do romance entre eles.

Da Redação com informações dos sites do SindSaúde e SindMédico

Foto: Google Imagens

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