Ser uma grande companhia de tecnologia nos Estados Unidos não é uma tarefa fácil. Nos últimos anos, várias empresas se envolveram em escândalos relacionados a corrupção, vazamento de dados e outros problemas. Agora, a Google poderá ser processada pelo governo e pelos estados norte-americanos em duas ações antitruste.
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Práticas de competição de mercado
A investigação antitruste direcionada às “plataformas online líderes de mercado” do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, na sigla em inglês) teve início há pouco mais de 1 ano, mas o órgão não havia divulgado a lista de empresas que seriam analisadas. Especialistas no assunto passaram a considerar a Google como uma das companhias-alvo logo de imediato, o que foi comprovado em setembro do ano passado quando ela admitiu estar sendo investigada.
Na mesma época, um grupo de procuradores-gerais que representam 50 estados e territórios dos EUA também abriu uma investigação antitruste conjunta contra a Google. Aparentemente, esse inquérito tem foco nos negócios de publicidade da companhia, enquanto a investigação do DOJ visa às operações relacionadas à ferramenta de busca da empresa.
Em paralelo, o procurador-geral dos EUA, William Barr, deseja que uma das ações antitruste contra a Google seja arquivada, talvez ainda neste mês, mesmo que haja alguma resistência dentro da Divisão Antitruste do DOJ. Assim como outros republicanos, ele pretende concluir a articulação o mais rápido possível, a fim de gerar notícias positivas para o Governo Trump antes das eleições. Já os democratas preferem que o caso seja estudado de forma mais lenta e abrangente.
Os estados ainda têm a opção de aderir ao caso federal, manter o próprio processo, entrar com um processo extra ou desistir de ambos.
Enquanto isso, a Google enfrenta outras investigações por supostas práticas desleais de concorrência dentro e fora dos EUA.
(TecMundo)