O uso de pagamentos por aproximação tem crescido no Brasil, tanto com cartões quanto com celulares. O estudo “Mapa dos Pagamentos por Aproximação do Brasil”, da Visa Consulting & Analytics (VCA), indica que a modalidade de pagamento representou 20% do total de transações realizadas presencialmente com credenciais Visa em setembro de 2021 no país.
A opção esteve acima da média nacional em transações no Distrito Federal (37%) e nos Estados do Amapá (33%), de Santa Catarina (27%), de Roraima (25%), do Mato Grosso (24%), do Paraná (24%), do Rio Grande do Norte (23%), do Rio Grande do Sul (22%) e de São Paulo (22%). O tíquete médio foi de R$ 62, mas alguns estados, como Maranhão e Pará, assim como o Distrito Federal, se destacaram com média de consumo de R$ 72.
Uso no cotidiano
Entre os projetos pensados para popularizar a modalidade estão os que envolvem melhorias na mobilidade urbana e uso do pagamento por aproximação no transporte público, por exemplo. A Visa foi pioneira na implementação de uma solução para aceitação desse meio no MetrôRio e, depois, em outros modais.
Hoje, o sistema está nas cabines de pagamentos de pedágios no Rio de Janeiro, na Linha Amarela (administrada pela concessionária Lamsa), no Sistema Anchieta-Imigrantes (da Ecovias), e no Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (da Ecopistas), ambos operados pela Ecorodovias em São Paulo.
Entre julho e setembro de 2021, a Visa registrou crescimento de quase 60% no número de transações Visa nesses pedágios. “Conforme novos casos de uso de pagamentos por aproximação surgem, novos projetos nascem”, explica Oscar Pettezzoni, diretor-executivo da VCA.
Segundo ele, na análise de dados da Visa são combinados o conhecimento em consultoria de pagamentos, a inteligência em estratégias econômicas e a ampla variedade de dados da rede da companhia. “Isso permite identificar insights e recomendações práticas que contribuem para a tomada de decisões comerciais melhores.”
(Canaltech)
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