• 29 de abril de 2024

VARÍOLA DOS MACACOS | DF tem primeiro caso confirmado; Saiba o que é e como se prevenir contra a doença

A Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) divulgou na noite de sábado (2) que o Ministério da Saúde confirmou a infecção por monkeypox (varíola dos macacos) de um dos casos suspeitos no DF que estavam aguardando a análise dos exames.

De acordo com a SES/DF, o primeiro caso da doença confirmado na capital federal trata-se de um homem com idade entre 30 e 39 anos e que possui um histórico de viagem recente ao Exterior.

Conforme a nota encaminhada pela secretaria, a pessoa encontra-se em isolamento domiciliar e está sendo monitorado pela vigilância epidemiológica.

Veja  abaixo a nota da SES/DF:

Nota à imprensa

A Secretaria de Saúde informa que o Ministério da Saúde confirmou, na noite deste sábado (2), a infecção por monkeypox de um dos dois casos suspeitos no DF. Trata-se de um homem, 30 a 39 anos, com histórico de viagem internacional recente. Ele está em isolamento domiciliar e segue sendo monitorado pelas equipes de vigilância epidemiológica. 

Possível segundo caso

No domingo (3), a SES/DF divulgou que um segundo caso de infecção por monkeypox está sendo monitorado pelo Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs). De acordo com a pasta, essa pessoa está em isolamento domiciliar esperando o resultado do exame que vai confirmar ou descartar a contaminação pela doença. O serviço de vigilância faz o acompanhamento diário do estado de saúde dos pacientes. Todos passam bem e estão em isolamento domiciliar.

No Brasil

O Ministério da Saúde confirmou, em 9 de junho de 2022, o primeiro caso de monkeypox no Brasil, com um morador de São Paulo.

Ainda assim, a orientação é que de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início de erupção cutânea, única ou múltipla, de Monkeypox, em qualquer parte do corpo ou febre seja avaliado como um caso suspeito.

Informações sobre a doença

Primeiro caso de monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, foi confirmado no Distrito Federal.  Trata-se uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado.

Apesar do nome, é importante destacar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus. Conheça  os cuidados necessários para se proteger da monkeypox.

A transmissão entre humanos pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície e/ou objetos recentemente contaminados.

“O vírus entra no organismo por meio principalmente do contato com as lesões.  Independente do tipo de lesão, pois todas as formas são potencialmente transmissíveis”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos Martins.

Ele reforça que a transmissão também pode ser por fluídos corporais. “Como, por exemplo, secreção respiratória de uma pessoa infectada, transmissão respiratória, no caso por gotículas pode acontecer a partir de contato próximo e prolongado ou mucosas, como dos olhos, nariz ou boca”, detalha.

Segundo o epidemiologista, o vírus da Monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies. Portanto, é recomendado que as pessoas tomem alguns cuidados, como evitar contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar as mãos.

Fabiano Martins destaca que a rede pública de saúde do DF está preparada para cuidar da doença e segue acompanhando casos suspeitos. “A Secretaria de Saúde faz o monitoramento de possíveis contatos para acompanhar a situação epidemiológica”, alerta.

Sintomas

Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.

No caso desses sintomas, a pessoa deve procurar unidades ambulatoriais e de pronto atendimento. “O DF está preparado. As unidades estão preparadas para receber e conduzir todos os casos clínicos e suspeitos inicialmente. Então todos os serviços vão receber as pessoas”. O epidemiologista indica que a retaguarda hospitalar será apenas para os casos que efetivamente evoluírem com maior gravidade.

Segundo o diretor Fabiano Martins, o período de incubação da Monkeypox varia de 6 a 13 dias. “Esse é o tempo que leva para aparecer os primeiros sintomas”. Ele ressalta que os sintomas do vírus podem durar de 2 a 4 semanas.

Isolamento

As pessoas suspeitas devem ficar em isolamento com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, com janelas abertas. Caso circule na casa com outros moradores, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o nariz.

É importante que o paciente lave as mãos várias vezes ao dia, preferencialmente com água e sabonete líquido. Se possível, usar toalhas de papel descartável para secar as mãos.

Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.

Com informações da Agência Saúde-DF

Foto: Reprodução/Google Imagens

Expressão Brasiliense

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