O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) está descentralizando algumas bases operacionais para reduzir o tempo de atendimento das ocorrências. Neste mês de dezembro, duas unidades começaram a operar. Uma em Taguatinga Norte e outra no Plano Piloto (905 Norte). Além disso, novas unidades fixas estão em processo de instalação em Samambaia e em Taguatinga. As bases atendem a critérios técnicos preconizados pelo Ministério da Saúde que possibilitarão ao Samu o recebimento de repasses financeiros para mais investimentos no serviço.
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As unidades são equipadas com sala de descanso para os servidores, local para preparo da equipe no atendimento das ocorrências, espaço para desinfecção e higienização de viaturas entre cada atendimento e expurgo.
A instalação da unidade do Plano Piloto possibilitou o restabelecimento do repasse financeiro para custeio de duas viaturas básicas, que corresponde ao valor de R$ 315 mil anualmente
“A grande vantagem que o Samu consegue tendo essas bases em pontos estratégicos é reduzir o tempo resposta para atendimento das ocorrências. Assim contamos com mais bases e viaturas cobrindo mais regiões”, destaca o diretor do Samu, Victor Arimatea. Hoje, o Samu conta com 30 viaturas de suporte básico, 8 de suporte avançado e um aeromédico. Elas estão distribuídas em 25 Bases que atendem todo o DF.
O diretor do Samu considera que “o primeiro ponto é garantir a cobertura territorial e populacional com bases melhores posicionadas e viaturas distribuídas nos territórios”. Arimatea informou, ainda, que as novas bases modulares já estão adequadas para o processo de qualificação para receber repasses do Ministério da Saúde.
A instalação da unidade do Plano Piloto possibilitou o restabelecimento do repasse financeiro para custeio de duas viaturas básicas, que corresponde ao valor de R$ 315 mil anualmente, o mesmo deverá ocorrer com as unidades Taguatinga, onde poderão ser restabelecidas três unidades básicas e uma de Suporte Avançado.
O projeto de descentralização das bases ganhou força ao longo do ano de 2020. Estão previstos mais quatro pontos para o ano de 2021, e outros três para 2022. Os projetos vão passar por etapas diferentes para construção. A ideia é que todas as bases existentes do Samu estejam descentralizadas e homologadas no Ministério da Saúde.
(Agência Brasília)
Foto: Breno Esaki / Agência Saúde