A batalha no campo da ciência e pesquisa entre os países para desenvolver a primeira vacina contra a covid-19 caminha para que os russos sejam reconhecidos como criadores. O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que registrou a vacina. No entanto, a preparação biológica russa é questionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que argumenta que os pesquisadores não apresentaram as evidências científicas que comprovem a eficácia da vacina.
Em busca de sensibilizar o mundo, Putin revelou que a vacina foi utilizada em sua filha. “Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte 37, e foi apenas isso”, pontuou.
Segundo o presidente russo, a vacina estará disponível a partir de janeiro e é eficaz. Durante reunião com membros de seu governo, Valdimir Putin anunciou a conquista do país. “Esta manhã foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin. O Ministério da Saúde da Rússia aprovou a regulação do produto desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos. Em setembro, inicia-se a vacinação dos profissionais de saúde e, em janeiro, a população em geral
Nas últimas semanas, muitos cientistas, inclusive russos, expressaram preocupação com a velocidade em que estava sendo desenvolvida a vacina. A OMS pediu “diretrizes claras” para o tratamento e o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos em vigor.
Da Redação com informações da Agência Brasil