Em 180 dias, um total de 31.162 cirurgias foi realizada nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital do Brasil, devido ao esforço de gestão que culminou em uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF). O quantitativo, alcançado pela Secretaria de Saúde entre 1º janeiro e 30 de junho, é o resultado da produção dos centros cirúrgicos de 14 hospitais da rede pública e equivale a 173 operações feitas por dia.
“Esse número de cirurgias, em apenas 180 dias, é expressivo porque significa benefício para milhares de pacientes que aguardavam numa fila, por meses, até mesmo, anos. É um alívio para essas pessoas e seus parentes, que acompanhavam e sofriam com o drama de cada familiar, todos os dias”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
De acordo com ele, o quantitativo reflete, ainda, o melhor abastecimento das unidades e a gestão feita sobre as escalas dos profissionais, reorganizadas de forma a garantir o efetivo necessário para as intervenções. “Não posso deixar de agradecer o trabalho dos servidores e demais profissionais de saúde para um resultado tão significativo. Sem o esforço de todos, não alcançaríamos esse objetivo em tão curto espaço de tempo”, ressaltou.
CIRURGIAS – Dentre as unidades de saúde, a que apresentou a maior produtividade foi o Hospital de Base, com 5.139 procedimentos – uma média de 856 cirurgias por mês. O Hospital Regional do Gama ficou em segundo lugar, com 2.810 operações. Em terceiro colocado, o Hospital Regional de Taguatinga, ao registrar 2.762 cirurgias.
Dos 31.162 procedimentos, 13.557 foram eletivas e 16.889 de urgência e emergência. A diferença de 716 se deu em relação às operações do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), que contabiliza apenas o total dos dados, sem levar em consideração a divisão entre eletivas, de urgência e emergência.
PACIENTES – O corretor de imóveis Marcos Rabelo, 30 anos, que é cadeirante, precisou passar por uma cirurgia de reconstituição de glúteo devido a uma infecção causada por um procedimento anterior. Assim que chegou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), foi prontamente atendido, recebendo, no mesmo dia, indicação para cirurgia. “O tratamento foi 100%, e bem rápido. Não tenho nada do que reclamar”, garante.
O processo para a realização de cirurgias tem sido otimizado de forma a beneficiar, mais rapidamente, os cidadãos que necessitam de intervenções médicas. Uma dessas pessoas foi a aposentada Maria Neusa de Sousa, 74 anos, que também passou por uma cirurgia recente no Hran devido a um agravo da úlcera, que perfurou o estômago.
“Rapidinho, eles me atenderam. Em pouco mais de meia hora, já fizeram a cirurgia”, conta a filha de Neuza, a pedagoga Maria Eliania, 55 anos. “O atendimento foi muito bom. Deram toda atenção de que ela precisava”, completou o servidor público Francisco Correia, 54 anos, também filho da paciente.
Fonte: SES/DF