Em decorrência da alta nos casos de Covid-19 no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB), decretou, nesta terça (9), estado de calamidade pública na capital do Brasil.
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A decisão tomada pelo governador foi publicada no Diário Oficial do DF desta terça. De acordo com o documento, a medida irá valer enquanto houver pandemia no país.
O decreto informa que o estado de calamidade pública foi declarado porque a “situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no Distrito Federal”.
O texto diz ainda que há “risco iminente de superlotação das UTIs e unidades hospitalares” no sistema de saúde do DF.
COLETIVA DO DIA
O GDF realizou na tarde desta terça uma entrevista coletiva com jornalistas com a presença do secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, do secretário de Saúde, Osnei Okumoto e do secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.
Os secretários fizeram um balanço das ações do GDF no enfrentamento a doença. O secretário Gustavo Rocha informou que para o governo o início do toque de recolher foi bem aceito pela população. Ele lembrou que o índice de transmissibilidade da doença ainda continua alto e que o GDF vem trabalhando para que a população fique em casa. “Não adianta a gente ficar criando leitos e mais leitos, e a população não fazer a parte dela”, destacou Gustavo.
O secretário Anderson Torres explicou que as operações de fiscalização por parte das forças policiais que tiveram início na noite de ontem (8) foi bem sucedida, mas alertou que as equipes vão estar atuando com mais rigidez no decorrer da semana.
“Estamos tendo problemas com aglomerações clandestinas e consumo de bebidas alcoólicas como se nada estivesse acontecendo”, mencionou o secretário.
Já o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, revelou que há uma alta de casos numa faixa etária mais jovem. “Estamos tendo uma aumento na procura por leitos para pessoas mais jovens”, informou Okumoto. Ele ainda alertou que “é um número muito maior de jovens se infectando” em relação a 1ª onda.
Da Redação
Foto: Reprodução do Facebook