O Instituto Brasília Ambiental é o primeiro órgão do Distrito Federal a adotar o Programa Brasil MAIS – Meio Ambiente Integrado e Seguro –, criado para auxiliar os estados no monitoramento de crimes ambientais. Com a assinatura do termo de adesão à RedeMAIS do Ministério da Justiça, a autarquia ambiental garantiu acesso completo ao programa federal.
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Com satélites de resolução sete vezes melhor que as tecnologias atuais, o Brasil MAIS é um importante aliado dos órgãos que atuam na proteção do meio ambiente. “Com a assinatura do termo, além de visualizarmos as imagens, vamos conseguir fazer downloads e receber alertas automatizados que vão auxiliar o Brasília Ambiental no controle de desmatamentos e queimadas”, explica a chefe da Unidade de Tecnologia e Gestão de Informações do Instituto (Ugin), Tatiane Correia.
Ainda segundo ela, a parceria representa economia para a autarquia ambiental. “Identificamos que o sistema oferecido pelo programa federal era idêntico ao utilizado pelo Brasília Ambiental. Então, visando a economicidade do recurso público, solicitamos a parceria com o Brasil MAIS para não termos que assumir o mesmo gasto de algo já contratado pelo Governo Federal”, aponta a chefe da Ugin.
Além da retomada no ritmo de controle de desmatamento e queimadas realizado pelo Instituto, a adesão ao novo sistema vai beneficiar diversas áreas com a oferta de dados e imagens importantes para o trabalho ambiental do órgão, especialmente em relação ao monitoramento e à fiscalização desses crimes ambientais.
Geotecnologia
Instituído pela Portaria nº 535/2020, o Programa Brasil MAIS é um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça cujo objetivo é promover a aplicação da geotecnologia em apoio às funções de segurança pública, polícia judiciária, administrativa e demais atividades de Estado.
A adesão ao programa está disponível para órgãos federais, estaduais e municipais, assim como para todos os integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), e permite o acesso a plataformas e serviços de imagens e dados geoespaciais.
(Agência Brasília)
Foto: Divulgação/Agência Brasília