O Centro Universitário IESB conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE) 2023, com o projeto i.Prótese. A iniciativa produz e distribui, gratuitamente, próteses 3D para crianças e adultos com ausência total ou parcial de membros superiores.
Vencedor na categoria Responsabilidade Social, o prêmio foi recebido pelas mantenedoras do IESB, professora Eda Machado e Liliane Barbosa, durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (29/3), em São Paulo. O evento PNGE é consagrado como um dos mais importantes para a gestão educacional do Brasil.
“Estamos muito felizes com o resultado. O projeto é uma excelente oportunidade para que os nossos estudantes realizem pesquisas e ações em prol da comunidade. E este reconhecimento chega em um momento muito especial. O IESB está comemorando 25 anos e nossa missão sempre foi desenvolver, ao máximo possível, as potencialidades dos nossos alunos para que se transformem em profissionais competentes e cidadãos responsáveis, capazes de se tornarem agentes de mudança da sociedade e da profissão em que atuarão no futuro”, comemora a professora Eda Machado, fundadora do IESB.
As próteses são produzidas no Laboratório Maker do IESB, com a participação de estudantes e docentes dos cursos de Arquitetura, Ciência da Computação, Design de Moda e Direito, sob a supervisão da professora Larissa Cayres, coordenadora dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design de Interiores.
O projeto faz parte das iniciativas da Cátedra UNESCO IESB sobre Desafios Sociais Emergentes, a partir de pesquisas realizadas em 2019. Desde então, o i.Prótese já beneficiou cinco pessoas, sendo quatro crianças e um adulto. A primeira criança recebeu aparelhos protéticos para as duas mãos.
Como as próteses funcionam
As próteses funcionam com movimento de agarrar. “Elas abrem e fecham usando a flexão do punho ou cotovelo para criar a tensão para fechar os dedos. Portanto, o indivíduo que vai recebê-las deve ter um punho ou cotovelo funcional para poder tirar o máximo proveito na utilização dos dispositivos”, explica a professora Larissa Cayres.
Ela reforça que apenas com a prescrição médica da prótese é iniciado o processo de modelagem e impressão do dispositivo de acordo com as medidas do paciente e necessidades de adaptação. Também é feito avaliação junto a família e ao futuro usuário, explicando como é feito o uso, indicando as possibilidades e limitações. “Todo o nosso trabalho é voluntário. Ao aceitar os termos, o usuário também se compromete a não comercializar os dispositivos”, completa Larissa.
Saiba como solicitar a prótese
O interessado em adquirir a prótese de mão confeccionada pelo IESB deve entrar em contato direto com o Centro Universitário pelo e-mail [email protected]
Foto: material cedido ao Expressão Brasiliense
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