A oposição ao governo Ibaneis tem feito de tudo para tentar melar a compra do Banco Master pelo BRB. Nesta terça-feira (22), o juiz da 25ª Vara Cível de Brasília, Júlio Roberto dos Reis, negou o pedido feito pelo Sindicato dos Bancários de Brasília para suspender a transação comercial entre as instituições financeiras. A informação é da jornalista Isadora Teixeira, do portal Metrópoles.
Segundo o magistrado, a ação popular movida pelo presidente do sindicato, Eduardo Araújo, não apresentou “prova robusta e idônea que permita chegar a uma alta probabilidade do direito invocado, não sendo suficientes meros relatórios opinativos desfavoráveis à transação impugnada”.
Na decisão, o juiz destacou ainda que as duas instituições financeiras seguem aguardando o aval do Banco Central para que a operação possa avançar. “O ato de incorporação de instituições bancárias é complexo e demanda prazo razoável para que seja autorizado pelo Poder Público e concluído, sem indícios de que a espera pelo breve contraditório poderá ensejar o perecimento do direito”, pontuou Júlio Roberto.
Desde que o BRB anunciou, em março, que seu Conselho de Administração aprovou a aquisição de 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 58% do capital do Master, a transação virou alvo de críticas dos adversários de Ibaneis e também de instituições financeiras que tinham interesse na compra, mas perderam a disputa para o BRB.
Paralelo a investida da oposição, as ações do BRB subiram no mercado financeiro após o anúncio da compra do Master. O banco segue firme na estratégia de expandir sua atuação em território nacional.
Pressão sobre Galípolo no Senado não deu certo
Para enterrar de vez o mimimi da oposição, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que não cabe à autoridade monetária julgar, em processos de fusão e aquisição, a conveniência da compra ou venda.
Ao responder uma pergunta da senadora Leila do Vôlei, do PDT, que integra o grupo de oposição ao governo Ibaneis, Galípolo deixou claro que “a decisão e a conveniência de comprar ou vender qualquer tipo de ativo, parcialmente ou integralmente, é de quem está comprando e de quem está vendendo. A obrigação do Banco Central é julgar a viabilidade econômica da aquisição, ou seja, se quem está adquirindo tem condições financeiras para isso”.
Pelo visto, o barulho que a esquerda está fazendo na mídia sobre a negociação envolvendo o BRB e o Master esbarrou, e feio, nos critérios técnicos da lei. Em outras palavras, o BC deve apenas avaliar a viabilidade financeira da operação a ser realizada pelas duas instituições. O resto é chororô. A ‘companheirada’ vai ter que engolir o choro, ou arrumar uma chupeta para acalmar os mais sensíveis.
Com informações da Agência Senado
Foto: Desenvolvido por IA
Acompanhe o Expressão Brasiliense pelas redes sociais.
Dá um like para o #expressaobrasiliense na fanpage do Facebook.
Siga o #expressaobrasiliense no Instagram.
Inscreva-se na TV Expressão, o nosso canal do YouTube.
Receba as notícias do Expressão Brasiliense pelo Whatsapp.