• 29 de março de 2024

R$ 205,5 MILHÕES | Lucro do BRB cresce 27,7% no 1º semestre deste ano

O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido recorrente de R$ 205,5 milhões no primeiro semestre de 2020, crescimento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, o lucro recorrente foi de R$ 98 milhões, aumento de 2,7% quando comparado ao segundo trimestre de 2019.

O aumento no lucro líquido recorrente foi gerado pelo crescimento do nível de negócios, que resultou na expansão da carteira de crédito e ampliação da margem financeira; maior relacionamento com os clientes, com melhora das receitas com prestação de serviços e tarifas, e controle da inadimplência.

Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, “foi um primeiro semestre desafiador, no qual o BRB cumpriu duplo papel”. “Por um lado, cuidamos das pessoas ao minimizar os impactos financeiros decorrentes da pandemia da Covid-19 na vida das famílias e, por outro, executamos nosso plano de negócios com vistas a manter as margens de rentabilidade necessárias à Instituição. Acreditamos que cumprimos os dois objetivos, com bons resultados tanto para a sociedade quanto para os acionistas”, afirma.

A carteira de crédito ampla chegou a R$ 13,3 bilhões e apresentou crescimento de 39% em 12 meses e de 10,1% no trimestre. O principal destaque foi o crédito consignado, cujo saldo alcançou R$ 7,3 bilhões com evolução de 39,9% em 12 meses e de 8,3% no trimestre. Também merecem destaque o crédito imobiliário, que atingiu R$ 1,4 bilhão, crescimento de 63,1% em 12 meses e 22,2% no trimestre, e crédito à Pessoa Jurídica, que alcançou R$ 959 milhões de saldo, e aumento de 72,2% em um ano e 45,8% no trimestre.

No primeiro semestre de 2020 foram contratadas cerca de R$ 4,5 bilhões em operações de crédito, um crescimento de 119% comparado ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre de 2020, o montante contratado foi de R$ 2,3 bilhões, avanço de 86% na comparação com o segundo trimestre de 2019.

As despesas com provisão para devedores duvidosos no primeiro semestre deste ano foram de R$ 93 milhões, crescimento de 52% na comparação com o primeiro semestre de 2019.

Supera-DF e ações adotadas frente à pandemia da Covid-19

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o BRB tem adotado medidas para minimizar os impactos decorrentes da crise.  Pensando nisso, o Banco criou o Supera-DF, amplo programa que atendeu, de março a junho, cerca de 7 mil clientes Pessoa Jurídica (PJ), 29 mil clientes Pessoa Física (PF) e movimentou R$ 2,7 bilhões, quase três vezes mais do que o previsto inicialmente. Do total, R$ 1,34 bilhão é referente à prorrogação, ou seja, repactuação de financiamento contratados anteriormente e que estavam adimplentes até 18 de março, data em que o Supera-DF foi lançado. Vale destacar que 98,7% dos clientes que repactuaram estão adimplentes. O tempo médio de relacionamento com o BRB é de 20,5 anos para os clientes PF e de 7,4 anos para os PJ.

Além do estímulo à economia, o Supera-DF tem outros dois eixos: o de proteção social e cuidado com a saúde. Neste sentido, o Banco também fez doação de R$ 7,5 milhões para a compra de equipamentos para montagem de UTIs no DF (bombas de infusão e monitores) e de 2 milhões de máscaras para a população local.  Já na parte social, o BRB beneficiou 121 mil famílias do DF por meio de programas sociais do Governo do Distrito Social, e no qual o Banco atuou como agente financeiro.

Inadimplência

A inadimplência encerrou o primeiro semestre de 2020 em 1,6% com queda de 0,4 p.p. em relação a junho de 2019 e estável em relação a março deste ano, e permanece abaixo da média de mercado, de 2,9%. Os ratings de menor risco, AA-C aumentaram a sua participação na carteira para 95,1% em junho, ante a 93,8% em junho de 2019.

As receitas com prestação de serviços e tarifas alcançaram R$ 267 milhões no primeiro semestre deste ano, com crescimento de 42,8% em 12 meses. No segundo trimestre, essas receitas totalizaram R$ 135 milhões e evolução de 38,8%, quando comparadas ao segundo trimestre de 2019.

Merecem destaque também as receitas com corretagem de seguros, que cresceram 75,8% no semestre, atingindo R$ 116 milhões, e as receitas oriundas de cartões de crédito que também tiveram bom desempenho, totalizando R$ 24,6 milhões, aumento de 18,6%.

Captação

O saldo de captação atingiu no semestre R$ 15,2 bilhões, o que representa crescimento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e 24,7% em relação a junho de 2019.

Basileia

O BRB encerrou o semestre com índice de Basileia de 14,9%, dos quais 14% no capital nível I e 0,9% no capital nível II, acima do nível regulatório de 9,25%.

BRB + Digital

O primeiro semestre de 2020 do BRB também foi marcado pela expansão do atendimento digital. O Banco encerrou junho com mais de 111 mil clientes em sua agência digital. Em janeiro, o número ficava abaixo dos 4 mil. Para o próximo semestre, a expectativa é ainda maior, tendo em vista a parceria negocial estratégica firmada com o Flamengo para o recém-lançado NaçãoBRBFla.

Em junho de 2020, o BRB possuía um total de 679 mil clientes, crescimento de 6,2% em 12 meses. Os clientes pessoa física representam um total 648 mil, aumento de 5,5% nos últimos 12 meses e de 1,5% no trimestre. Já os clientes pessoa jurídica são 31 mil e avançaram 23,9% nos últimos 12 meses.

O BRB conta com 134 agências, sendo 125 distribuídas em todas as regiões do Distrito Federal e entorno, e outras 9 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ao número de agências, somam-se 134 correspondentes bancários (BRB Conveniência) e 588 ATM próprios, complementados por mais de 40 mil ATM da Rede 24 horas, garantindo ao BRB cobertura de atendimento em todo território nacional.

Com informações da Ascom do BRB

Expressão Brasiliense

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