A proposta de reformulação das regras de tributação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de empresas e pessoas físicas prometida desde o começo do governo de Jair Bolsonaro, foi entregue ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), no último dia 25.
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Esse projeto é apontado pela equipe econômica como uma segunda fase da reforma tributária do governo. As mudanças têm como objetivo simplificar o sistema tributário brasileiro.
A primeira fase da reforma tramita no Congresso desde o ano passado e até o momento não houve a indicação de relator.
Nessa primeira etapa, o governo quer criar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai unificar PIS e Cofins.
Se o projeto da CBS não avançar, Lira já informou que deseja agilizar a votação das mudanças no imposto de renda, que são consideradas mais fáceis de serem aprovadas, pois são consideradas medidas populares.
Entre as mudanças da reforma, a mais aguardada é o aumento da faixa de isenção do IR de pessoas físicas, promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro.
Na época, ele propôs a elevação da faixa que atualmente está em R$ 1,9 mil, para cinco salários mínimos, isso correspondente a R$ 5,5 mil.
Porém, Bolsonaro não conseguiu garantir o que havia prometido por conta do impacto na arrecadação. Mas, a proposta apresentada aumenta o limite de isenção para R$ 2,5 mil.
Quanto paga cada faixa de renda no IRPF?
Hoje:
- 7,5%: para ganhos entre R$ 1,9 mil e R$ 2,8 mil
- 15%: de R$ 2,8 mil a R$ 3,7 mil
- 22,5%: de R$ 3,7 mil a R$ 4,6 mil
- 27,5%: acima de R$ 4,6 mil
Após a reforma:
- 7,5%: para ganhos entre R$ 2.500,01 e R$ 3.200
- 15%: de R$ 3.200,01 a R$ 4.250
- 22,5%: de R$ 4.250,01 a R$ 5.300
- 27,5%: acima de R$ 5.300
Da Redação com informações do portal FDR
Foto: Reprodução Google Imagens