As contas externas brasileiras apresentaram déficit de R$ 1,7 bilhão em abril deste ano, segundo relatório do Banco Central divulgado nesta sexta-feira, 26. O resultado é ainda mais expressivo quando comparado com o mesmo período do ano anterior, quando houve superávit de US$ 100 milhões.
O déficit é o maior desde 2019, quando as contas externas apresentaram déficit de US$ 3,1 bilhões no mês de abril. Nos últimos 10 anos, a balança fechou no positivo apenas três vezes: em 2020, 2021 e 2022.
O cálculo do Banco Central é feito considerando o saldo da balança comercial, ou seja, exportações menos importações, além de serviços adquiridos por brasileiros no exterior ou por rendas, como remessas de juros, lucros e dividendos para outros países.
A tabela de exportações brasileiras fechou em superávit de US$ 27,5 bilhões e de importações em superávit de US$ 20 bilhões. Com isso, a balança comercial no mês de abril deste ano foi superior a 2022 – US$ 6,9 bilhões ante US$ 6,8 bilhões.
Apesar do déficit nas contas externas, o BC informou que os investimentos diretos no País (IDP) foram de US$ 3,3 bilhões em abril. Apesar de ser menor do que os aportes feitos em 2022 (US$ 11,1 bilhões), no acumulado em 12 meses, o IDP totalizou US$ 82 bilhões em abril de 2023, ante US$ 54,3 bilhões no acumulado em abril de 2022.
As reservas internacionais totalizaram US$345,7 bilhões em abril de 2023, aumento de US$4,6 bilhões em relação ao mês anterior. Segundo o BC, o aumento decorreu, principalmente, do retorno líquido de US$2,5 bilhões em operações de linhas com recompra. Adicionalmente, as contribuições positivas de variações por preços e por paridades somaram US$1,1 bilhão e as receitas de juros somaram US$613 milhões.
Portal Terra
Foto: Reprodução/Google Imagens
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