O Carnaval de 2025 movimentou a economia do Distrito Federal, com destaque para o setor de transportes privados de passageiros.
Uma pesquisa do Instituto Fecomércio-DF revelou que 74% dos motoristas registraram aumento no número de corridas durante o feriado, evidenciando a intensa circulação de foliões.
No comércio, as expectativas foram otimistas. Entre os empresários entrevistados, 58% projetaram vendas superiores às de 2024. Em contrapartida, 22% previram queda no faturamento, enquanto 20% esperavam estabilidade em relação ao ano anterior.
Entre aqueles que estimaram crescimento, 43% indicaram um aumento entre 10% e 20%. Outros 40% projetaram um avanço mais modesto, de até 10%, e 15% dos lojistas apostaram em um salto entre 20% e 30%.
“Esta pesquisa indica que o Carnaval do Distrito Federal está em crescimento, consolidando-se como um evento cada vez mais relevante para a economia e a cultura da nossa capital”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Já entre os empresários que projetaram retração, 32% estimaram queda entre 10% e 20%, enquanto 24% apontaram redução entre 20% e 30%. Outros 20% indicaram diminuição de até 10% no faturamento.
Além das expectativas de vendas, a pesquisa também analisou os estoques para atender à demanda carnavalesca. A maioria dos lojistas (72%) afirmou estar preparada, com um volume de produtos adequado. Outros 16% declararam ter estoques acima do necessário, enquanto 12% avaliaram que a oferta poderia ser insuficiente.
Diferentemente do fim de ano, período em que a contratação de temporários é comum no varejo, o Carnaval não gerou a mesma demanda. Apenas 8% das empresas reforçaram suas equipes para o feriado, enquanto 92% mantiveram o quadro de funcionários.
Metodologia
Os dados foram coletados entre 24 de fevereiro e 3 de março de 2025. A abordagem aos lojistas foi feita de forma aleatória, em diversos pontos do DF, resultando em uma amostra de 142 empresas e 34 agentes de transporte de passageiros. Os segmentos consultados incluíram bares, restaurantes, distribuidoras de bebidas, supermercados, lojas de fantasias, empresas de eventos e ambulantes.
Com informações da Fecomércio-DF
Foto: Reprodução/Google Imagens
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