O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (1º), que pode conversar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre tarifas e outros assuntos envolvendo os dois países.
“Lula pode falar comigo quando quiser”, respondeu ao ser questionado por uma repórter de emissora brasileira sobre a possibilidade de diálogo com o presidente brasileiro, durante conversa com a imprensa na Casa Branca.
Na conversa, embora sem detalhes, o presidente norte-americano também respondeu sobre as tarifas: “As pessoas que estão comandando o Brasil fizeram a coisa errada”.
As taxas têm pautado o debate entre Brasil e Estados Unidos nas últimas semanas. Na quarta-feira (30), Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%. A lista de exceções conta com 694 itens, entre eles estão alguns produtos importantes como o suco de laranja, a celulose e aviões.
De acordo com o documento, as tarifas são para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia do país norte-americano.
Um dos pontos citados foi o que os Estados Unidos chamaram de “perseguição, intimidação, assédio e censura” contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL).
Com o tema em alta, Trump desconversou sobre o que estaria em pauta para o Brasil: “Vamos ver o que acontece. Eu amo o povo brasileiro”.
Medo de Trump?
A abertura de Trump para o diálogo pode significar um novo capítulo na discussão. Lula manifestou à imprensa brasileira que gostaria de ter a certeza de que o presidente dos Estados Unidos está disponível para negociações antes de fazer qualquer ligação.
Nesta semana, o presidente brasileiro também reforçou a importância de um diálogo de igual para igual com os norte-americanos.
“Mas em nenhum momento o Brasil negociará como se fosse um país pequeno contra um país grande. O Brasil negociará como um país soberano. Na política entre dois Estados, a vontade de nenhum deve prevalecer. Precisamos sempre encontrar um meio-termo. Isso não se consegue estufando o peito e gritando sobre coisas que não se pode realizar, nem abaixando a cabeça e simplesmente dizendo ‘amém’ a tudo o que os EUA desejam”, disse Lula, em entrevista a um jornal dos EUA.
Com informações do Terra
Foto: Reprodução/Google Imagens
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