• 15 de agosto de 2025

Trump e Putin se reúnem no Alasca nesta sexta (15) para discutir guerra na Ucrânia

Pela primeira vez em seis anos, os presidentes Donald Trump (Estados Unidos) e Vladimir Putin (Rússia) terão um encontro presencial. A reunião, marcada para esta sexta-feira (15) no Alasca, também marca o retorno de Putin a solo americano após 10 anos.

O foco principal será a guerra na Ucrânia, conflito que já dura mais de três anos e vive um impasse no campo de batalha. O governo ucraniano não participará das negociações, decisão que gerou críticas em Kiev.

Segundo a Casa Branca, o encontro tem caráter de “ouvir Putin” mais do que de firmar acordos imediatos. Ainda assim, a reunião é vista como um avanço diplomático para o líder russo, que foi isolado internacionalmente após a invasão da Ucrânia em 2022.

Kremlin quer tratar de economia e armas nucleares

Na véspera, o Kremlin afirmou que também pretende discutir relações econômicas e controle de armas nucleares. Putin disse acreditar em “esforços energéticos para interromper os combates, pôr fim à crise e alcançar acordos de interesse comum”.

Zelenski teme ‘nova Yalta’

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski se reuniu com líderes europeus para pressionar Trump a defender os interesses de Kiev. Há receio de que a reunião resulte em um acordo semelhante à Conferência de Yalta, quando a Europa foi dividida entre potências após a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente, a Rússia controla 19% do território ucraniano, incluindo a Crimeia e áreas das regiões de Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia, além de pequenas partes de Kharkiv e Sumy, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (EUA).

Promessa de campanha e tentativas fracassadas de paz

A guerra na Ucrânia é um tema-chave para Trump, que prometeu encerrá-la em 24 horas caso fosse eleito. O republicano já tentou intermediar duas rodadas de paz, mas ambas fracassaram.

Após ataques russos em maio, Trump criticou Putin: “Ele ficou completamente louco! Está matando muita gente desnecessariamente”. Desde então, os EUA retomaram parte do apoio militar a Kiev, enviando equipamentos via aliados europeus.

Com informações da Agência Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução/Google Imagens


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