Para não perder todo o trabalho realizado até aqui para elucidar os crimes que levaram o Brasil à bancarrota nos últimos anos, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato no Paraná, solicitou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a prorrogação dos trabalhos da força-tarefa que vence no próximo dia 10 de setembro.
O grupo liderado por Dallagnol tem tido algumas divergências com a cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR). No Paraná, a Lava Jato é composta por 14 procuradores da República e uma estrutura de servidores de apoio, que atuam em áreas de assessoria jurídica, análise, pesquisa e informática. Se não renovar o prazo, todo esse grupo será desfeito.
Em um documento de 18 páginas, repleto de gráficos e números, Dallagnol e sua equipe apontam um “ininterrupto crescimento de trabalho e de resultados” alcançados pela força-tarefa”.
“Enquanto o volume de trabalho teve incremento de impressionantes 1647% desde o ano de 2014, a força de trabalho aumentou 79% no mesmo período, em evoluções absolutamente desproporcionais”, afirmam os procuradores.
De acordo com a força-tarefa, o volume de trabalho continuou crescendo em 2020 em relação aos anos anteriores.
Da Redação com informações da Agência Estadão Conteúdo