A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta terça-feira (27) que a Procuradoria-Geral da República se manifeste acerca do pedido de abertura de investigação criminal contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por supostos crimes ligados à venda ilegal de madeira.
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A ministra havia sido designada relatora da notícia-crime contra Salles feita pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva. O delegado ingressou no STF com um documento para a corte avaliar se abre uma investigação criminal contra Salles. O ministro detém foro privilegiado e só pode responder por crimes de natureza penal perante o Supremo.
Nas 38 páginas da notícia crime, o ministro do Meio Ambiente é apontado como defensor dos madeireiros, desacreditando as investigações de uma operação realizada em dezembro passado e que obteve uma apreensão recorde de madeira.
O documento afirma que Salles chega a respaldar documentos supostamente fraudados de aquisição de madeira. O ministro nega irregularidades.