A grande final da Copa Libertadores, que será disputada às 17 horas (de Brasília) deste sábado, no Maracanã, coloca frente a frente dois opostos em relação a títulos na competição continental.
De um lado, o temido Boca Juniors busca a sétimo taça para, dessa forma, se igualar ao rival Independiente como maior vencedor do torneio. O time xeneize, que está em sua 12ª decisão de Libertadores, sagrou-se campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007.
A última conquista da equipe de Buenos Aires foi justamente em cima de um brasileiro. Há 16 anos, comandado por Riquelme — atualmente vice-presidente do clube —, o Boca batia o Grêmio na decisão. Inclusive, dos seis troféus dos argentinos, quatro foram em cima de times do Brasil — superou também Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000) e Santos (2003).
Em contrapartida, o Fluminense pode ser a terceira agremiação nacional a ganhar do Boca Juniors em uma final de Libertadores. Os xeneizes foram vices para o Peixe, em 1963, e para o Corinthians, em 2012.
Fluminense tenta título inédito após vice em 2008
O cenário para o Tricolor Carioca no torneio, aliás, é completamente oposto em relação ao rival do próximo sábado. O clube das Laranjeiras está em sua segunda decisão continental e sonha com o primeiro título.
A única vez que os cariocas figuraram na final da Libertadores foi em 2008. Na época, a equipe, que continha nomes como Fernando Henrique, Thiago Silva, Arouca, Cícero, Conca, Thiago Neves, Washington, Dodô, Roger Machado e era treinada por Renato Portaluppi, perdeu nos pênaltis para a equatoriana LDU.
Após ser derrotado na primeira partida da decisão por 4 a 2 — gols de Conca e Thiago Neves —, em Quito, o Fluminense venceu o segundo duelo por 3 a 1, em noite inesquecível para Thiago Neves.
No Maracanã, o meia marcou um hat-trick no tempo regulamentar, mas perdeu o pênalti na definição por penalidades — Conca e Washington também desperdiçaram suas cobranças, e os equatorianos ficaram com o título após fazerem 3 a 1.
Portanto, o embate entre Fluminense e Boca Juniors, na tarde do próximo sábado, no mesmo Estádio Jornalista Mário Filho, tem muito em jogo além do que apenas mais uma final de Libertadores. O embate entre cariocas e argentinos pode igualar o recorde de títulos da competição ou carimbar no cenário sul-americano mais um clube que alcançou a “Glória Eterna”.
(Gazeta Esportiva)
Foto: Reprodução/Google Imagens
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