O Distrito Federal amanheceu nesta segunda-feira (3) com os rodoviários com os braços cruzados gerando transtorno para cerca de 700 mil usuários que precisam do transporte público para se locomover diariamente.
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A categoria anunciou que a paralisação será por 24 horas. Desde a 0h de hoje que os ônibus das empresas que prestam o serviço não circulam pelas vias do DF.
A entidade que representa a categoria chamou a paralisação de “lockdown dos rodoviários”. Eles querem que o governo do Distrito Federal (GDF) os inclua no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19.
Atualmente, a população do DF já está convivendo com a greve dos metroviários deflagrada no dia 19 de abril.
A pressão dos rodoviários castiga propositalmente os usuários do sistema de transporte público. Eles querem passar na frente de outros grupos considerados prioritários conforme as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O DF já vacinou com a primeira dose (D1) quase 15% de sua população. No entanto, ainda não concluiu a imunização de idosos e do grupo de pessoas com comorbidades, que são considerados prioridades pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).
A Secretaria de Saúde já se manifestou que o ritmo de vacinação depende da quantidade de doses enviadas pelo Ministério da Saúde. De acordo com a SES/DF, o DF tem recebido cerca de 60 mil doses por semana, o que não é suficiente para ampliar a capacidade de vacinação.
Confira a nota do Sittrater
“Na segunda-feira, 3 de maio de 2021, a greve vai acontecer conforme já anunciado. É o lockdown dos rodoviários para cobrar a vacinação dos trabalhadores”.
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte do Distrito Federal (Sittrater)
Da Redação
Foto: Reprodução Google Imagens
