• 24 de novembro de 2024

NA MIRA DA POLÍCIA | Integrantes e advogados do PCC são alvo de operação no DF

Desde a transferência do chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, o Distrito Federal passou a conviver com medo e a insegurança devido ao poderio dessa facção. Nesta terça-feira (07), a Polícia Civil do DF deflagrou a Operação Guardiã 61 com cerca de 120 agentes para cumprir 14 mandados de prisão preventiva (por tempo indeterminado) e dez de busca e apreensão em Taguatinga e no Jardins Mangueiral.

A Justiça do DF também expediu ordem para instalação de uma tornozeleira eletrônica. Segundo as investigações, pelo menos 30 pessoas fazem parte do grupo.

Dos mandados de busca apreensão, quatro foram cumpridos nesta manhã em casas deadvogados da facção e em um escritório, onde foram encontrados livros sobre a facção, além de fichas com informações detalhadas sobre os membros.

Em um dos imóveis também havia um contrato de locação de uma casa em Taguatinga. De acordo com a polícia, o local era usado como ponto de apoio do grupo para esconder armas, drogas, e receber familiares de integrantes presos.

Dos 14 alvos de mandados de prisão, oito já estavam presos na Penitenciária da Papuda por outros crimes, três estavam foragidos e mais três eram procurados em outros estados, de acordo com a Polícia Civil.

As investigações da Divisão de Repressão a Facções Criminosas da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado começaram há cerca de um ano, e identificaram a existência de uma célula do PCC no DF, responsável pela prática de crimes como roubos e tráfico de drogas.

No início do monitoramento, uma juíza da Vara de Execuções Penais do DF chegou a ser ameaçada pela facção por meio de um bilhete anônimo.

Da Redação do Expressão Brasiliense com informações adaptadas do G1-DF

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