• 22 de novembro de 2024

GRANDES OBRAS | GDF vai recuperar Via Estrutural e construir dois viadutos no Noroeste

Vêm aí boas novidades para quem utiliza a Estrada Parque Ceilândia (EPCL), conhecida como Via Estrutural, e também para quem mora ou circula pelas vias de acesso ao Noroeste. O Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (31) traz avisos de licitação da restauração do pavimento da Estrutural e também da elaboração de projetos para a construção de dois viadutos no Noroeste. O valor estimado do serviço é de R$ 38 milhões; o prazo de execução, 300 dias. A obra será tocada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e financiada pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap).  Em dois dias, o DODF trouxe duas publicações importantes: dois avisos de licitação e de contratação de projeto.

A obra – que vai gerar 100 empregos diretos e pelo menos 300 indiretos – consiste na troca do pavimento asfáltico das seis faixas de rolamento de todo o trecho da rodovia DF-095, de aproximadamente 12 km, por concreto. A troca de material de asfalto para concreto tem o objetivo de garantir maior segurança e durabilidade à via. Enquanto o pavimento asfáltico de boa qualidade requer manutenção em no máximo cinco anos, o concreto dura até 20 anos.

“A Estrutural foi feita em meados da década de 70 e está na hora de ter uma reforma completa. A opção pelo pavimento rígido de concreto é para a população ter uma pista com durabilidade maior”, explica Fauzi Nacfur, diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagens do DF (DER/DF). Pela Estrutural trafegam, aproximadamente, 120 mil veículos por dia. Esses motoristas são oriundos das cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Cidade Estrutural e de Águas Lindas de Goiás (GO), via BR-070.

R$ 38 milhões é o investimento na obra da Estrutural

“O DER/DF tem uma parceria constante com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), que vai fazer o treinamento da empresa vencedora da licitação para que a obra seja feita com a qualidade necessária e o acompanhamento de peritos nessa área”, acrescenta Fauzi Nacfur.

Izidio Santos, presidente da Terracap, destaca o fomento ao desenvolvimento socioeconômico e à retomada da economia da capital, após a pandemia, pela Agência de Desenvolvimento do DF. “Vamos investir mais de R$ 552 milhões em obras e benfeitorias em todo o DF. Só na Estrutural, a Terracap também vai financiar a troca da pavimentação das seis faixas da via, que é um dos principais elos entre o Plano Piloto e as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pires, Estrutural e Águas Lindas de Goiás. Essa via terá um pavimento novo em concreto, que é uma novidade em Brasília. O DF será pioneiro no Brasil”, assegura.

Em todo o DF, dois locais contam com faixas de concreto. A faixa exclusiva para ônibus da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), com 12 km de extensão, e a faixa exclusiva do BRT Sul, com extensão de 1,2 km. Assim, a Estrutural será a primeira rodovia com as faixas de rolamento totalmente em concreto.

Infraestrutura para o Noroeste
Bairro em expansão, o Noroeste terá dois viadutos em partes distintas da Via W9 e W7. O aviso da licitação para tomada de preços dos dois projetos foi publicado no DODF de quinta-feira (30).

Foto: Agência Brasília/Arquivo

O primeiro, com valor estimado em R$ 389 mil reais, será erguido na parte de cima do bairro, na Rodovia DF-010, conhecida como Estrada Parque Autódromo. O segundo, com valor estimado de R$ 597 mil, será construído na parte de baixo do Noroeste. Ele vai ligar a W9 e W7 na região próxima à 2º Delegacia de Polícia (Asa Norte) até a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).

“Os viadutos serão construídos em partes importantes do Noroeste. Vai beneficiar pessoas que trabalham, moram e circulam por lá. O bairro vai finalmente se consolidando”, analisa Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, financiadora da obra.

Para a administradora do Plano, Ilka Teodoro, a construção dos viadutos do Noroeste é necessária para aumentar a segurança e garantir a fluidez e organização do trânsito no acesso ao bairro.

Já o diretor-geral do DER/DF, Fauzi Nacfur, aponta outro olhar para a obra dos viadutos. “Às vezes as pessoas não dão importância para o projeto, que é o início de tudo. E se não tem projeto a gente nem começa a falar em obra. Então, quando a gente licita projetos de dois viadutos importantes como esses é, realmente, o começo da execução das obras”, comenta Fauzi Nacfur.

(Agência Brasília)

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