A Força-Tarefa de fiscalização iniciou, na quinta-feira (18), uma operação de três dias nas cidades de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. As equipes, coordenadas pelo DF Legal, vão intensificar as ações nos dois locais que estão entre os recordistas de casos de coronavírus no DF. O uso obrigatório de máscaras de proteção, medidas de segurança sanitária no comércio, funcionamento das feiras e as atividades de ambulantes serão fiscalizadas.
A força-tarefa reúne 13 órgãos do Governo como a Divisa, Procon, Secretaria de Mobilidade, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Governo e outros. Hoje, quatro equipes se dividiram entre as 2 cidades.
Em um dia movimentado no centro de Ceilândia, a fiscalização acompanhou a aferição da temperatura na entrada dos estabelecimentos, o uso do álcool gel e o horário de funcionamento.
Gerente de uma loja de produtos eletrônicos, Renata Aguiar mostrou aos fiscais as medidas tomadas pelo estabelecimento e elogiou a medida. “Aqui nós fazemos reuniões semanais e videoconferências, e explicamos todas as medidas de distanciamento, higienização. O trabalho da fiscalização é muito importante, para que os comerciantes entendam que temos que ajudar a conter essa doença”, explicou.
Auditores do DF Legal flagraram três pessoas sem máscara em Ceilândia. A abordagem foi feita e duas delas estavam com o equipamento no bolso. Um terceiro colocou no mesmo momento a máscara doada pelo GDF. “A população além da conscientização, precisa nos ajudar a fiscalizar. Orientar dentro de casa, na rua onde mora, sobre a obrigatoriedade do uso da máscara. Agora, quem resistir em usar, o DF Legal vai aplicar o auto de infração”, explica o Secretário Gutemberg Tosatte.
A operação segue nesta sexta e sábado em vários pontos das 2 cidades. O balanço mais recente registra cerca de 65 mil pessoas abordadas e 61 mil vistorias em comércios de todo o Distrito Federal. Quatro pessoas e um estabelecimento foram multados por descumprirem a norma do uso da máscara. Cerca de 800 comércios foram fechados por não cumprirem as normas de segurança sanitárias. E 118 interditados por não estarem autorizados a funcionar, de acordo com o que prevê o Decreto 40.817/20.
(Agência Brasília)