Expressão Brasiliense A arena do O Maior São João do Cerrado 2025 já está montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e pronta para receber a maior festa junina fora de época do Brasil. A 18ª edição do evento começa nesta quarta-feira (13/08), com shows gratuitos de Mestrinho e da Banda Magníficos, prometendo muito forró, tradição nordestina e uma programação que segue até domingo (17/08).
Pela primeira vez realizado no coração da capital, a poucos metros da Rodoviária do Plano Piloto, o evento oferece acesso facilitado por ônibus e metrô, democratizando a experiência de um autêntico São João nordestino para moradores de todas as regiões do Distrito Federal e visitantes.
Noite de abertura
O sanfoneiro Mestrinho abre a festa com um repertório repleto de sucessos como “Lembrei de Nós”, “Beija Flor”, “Mete um Block Nele / Ela Tem” e “Arriadin por Tu”. Em seguida, a consagrada Banda Magníficos, com mais de 30 anos de carreira, encerra a primeira noite com hits como “Me Usa”, “Temos que Conversar” e “Verdadeiro Amor”.
Além dos shows, o público poderá curtir apresentações culturais de Forró de Vitrola, Edu Bonecos, Pé de Cerrado e Balé Flor do Cerrado, garantindo um início de evento diversificado e para todas as idades.
O festival traz uma cidade cenográfica de 60 mil m², recriando a atmosfera do sertão com direito a Vila Borborema (em homenagem à histórica Campina Grande/PB), bodega, igreja, parque de diversões, circo, coreto e três ilhas de forró.
A programação se estende pelos quatro dias e inclui grandes nomes como Márcia Fellipe, Juze, Michele Andrade, Nena Queiroga e Paulin Vaqueiro, além de artistas locais como Cesar Amaral, Boka de Sergipe e o próprio Pé de Cerrado.
Cultura nordestina
Idealizado por Edilane Oliveira, o festival é considerado um presente para a comunidade nordestina do DF. “É quase impossível encontrar um migrante nordestino que não sinta saudade da sua terra quando junho se aproxima. O São João é um presente para o brasiliense e, sobretudo, para o povo nordestino”, afirma.
Após 17 edições em Ceilândia, cidade símbolo da resistência nordestina no DF, o evento chega à Esplanada sem perder as raízes, mantendo viva a memória afetiva e a alegria de um povo que construiu parte importante da história de Brasília.
Foto: Divulgação
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