O Forró é um dos gêneros musicais mais disseminados no país e faz parte da formação da identidade cultural do brasileiro. As matrizes do forró estão passando por um processo de reconhecimento e identificação como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Em 2011, a Associação Cultural Balaio do Nordeste encaminhou ao Iphan o pedido de registro. Desde então, estão sendo realizados encontros e fóruns para debater a questão e mobilizar profissionais deste gênero musical em diversos estados do país. O diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan, Hermano Queiroz, conversa sobre esse assunto no programa Tarde Nacional.
“O registro de bens culturais de natureza imaterial, significa para além da identificação desse bem e sua valorização, a salvaguarda”, explica Hermano. “Quando registramos um bem nos queremos não apenas reconhecer que esse bem é importante para a cultura do Brasil, mas é o compromisso que o Estado Brasileiro assume de salvaguardar esse bem.”
Hermano destaca que, apesar de ser natural que um bem cultural se altere com o passar do tempo, é preciso preservar as matrizes que deram origem a essa manifestação. “Quando se busca o registro se busca pensar em formas e estratégias para fortalecer esses grupos que praticam essas chamadas matrizes tradicionais”. No caso do forró, entram nessa categoria o baião, o xaxado, o xote, o forró pé de serra.
Matéria da Agência Brasil
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