• 21 de novembro de 2024

CASO VILLELA | A arquiteta Adriana Villela é condenada a 67 anos de prisão pela morte dos pais


O julgamento mais longo da história do Distrito Federal chegou ao fim nesta quarta-feira (02/10/2019). Após 10 dias e mais de 100 horas de discussões no Tribunal do Júri de Brasília, Adriana Villela foi condenada. Ela é acusada de triplo homicídio triplamente qualificado dos pais e da empregada da família, mortos em 2009. A pena total foi fixada em 67 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado.

A decisão dos sete jurados sorteados para o caso – quatro mulheres e três homens – foi anunciada pelo juiz Paulo Giordano por volta das 18h. O caso, que ficou conhecido como crime da 113 Sul, é um dos mais rumorosos da capital federal.

A arquiteta foi condenada a 32 anos de reclusão pelo homicídio do pai, José Guilherme Villela, a mais 32 anos pelo da mãe, Maria Villela, e a 23 anos pelo assassinato da empregada da família, Francisca Nascimento Silva. Além disso, houve condenação de 3 anos e 6 meses pelo furto de joias e dinheiro. As penas, contudo, não são somadas, e o juiz fixa o tempo total. Por isso, chegou-se aos 67 anos e 6 meses.

Os outros três envolvidos já condenados pelo Tribunal do Júri tiveram as seguintes penas: 62 anos para Paulo Cardoso Santana; 60 anos para Leonardo Campos Alves; e 55 anos para Francisco Mairlon.

Adriana não esboçou reação. Após ouvir a pena, abraçou a filha, Carolina, e o advogado Antônio Carlos Almeida de Castro, o Kakay, e deixou a sala sem falar com a imprensa. Ela não saiu presa do Tribunal do Júri, pois poderá recorrer em liberdade. A eventual prisão só ocorrerá após os recursos e o trânsito em julgado do processo.

Segundo a acusação, Adriana, de 55 anos, contratou por R$ 60 mil o ex-porteiro do prédio onde os pais moravam, Leonardo Campos Alves, para assassiná-los. Ele teria contado com ajuda de dois comparsas: o sobrinho Paulo Cardoso e o ex-entregador de gás Francisco Mairlon.

(Metrópoles)

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