Reforma da Previdência a toque de caixa no Senado
Os senadores estão empenhados em dar celeridade a tramitação da reforma da Previdência na casa. Nesta terça-feira (20), a comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realizou a primeira audiência pública do colegiado voltada para instruir o parecer do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) e o voto dos demais parlamentares.
Há um acordo para que outras audiências sejam realizadas no decorrer desta semana. Entre os senadores já é dado como certo que a reforma será votada da forma que veio da Câmara e que uma PEC paralela com modificações a proposta do governo será apresentada pelos parlamentares.
Bolsonaro já pensa em não indicar o filho para a embaixada dos EUA
Outro assunto em voga no Senado Federal é a indicação do filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro, ambos do PSL, para a embaixada brasileira nos Estados Unidos. O governo já contou os votos e sabe que os senadores não estão dispostos a aprovar o nome do “03”. Para não deixar seu pupilo mal na história, o capitão deve apresentar outro nome.
Uma “bomba” chamada Educação
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), teve que mostrar traquejo político nos últimos dias para enfrentar uma “bomba” chamada Educação. Lidar com uma área contaminada pelo sindicalismo e que necessita de uma atenção especial não é uma tarefa fácil. Implantar a gestão compartilhada com militares nas escolas é vista com muito bons olhos pela população, mas não pelos professores incitados por seu sindicato a fazer claque contra a proposta do GDF. As justificativas dos mestres não se sustentam já que a participação dos policiais ocorre na parte administrativa das escolas e na disciplina dos alunos, em caso excepcionais, é que são utilizados como professores, desde que tenha aptidão acadêmica para tal. Em síntese, os docentes estão só fazendo barulho sem perceber que estão sendo usados como massa de manobra de forças partidárias oposicionistas ao governo do advogado Ibaneis Rocha. O chefe do Buriti resolveu trocar quem estava à frente das conversas na secretaria de Educação com a intenção de zerar o jogo.
500 dias de Lula na cadeia e Haddad condenado
Para os aliados do ex-presidente Lula, a terça-feira, dia 20 de agosto de 2019, ficará guardado nos anais do Partido dos Trabalhadores como os 500 dias do seu líder máximo na cadeia. O discurso barato de que o petista é um preso político já não tem tanta força, mas eles vão insistir em continuar blasfemando. Outro fato que também marcará essa data foi a condenação do ex-prefeito de São Paulo e candidato-substituto do “chefão” derrotado nas últimas eleições, Fernando Haddad, em 1ª instância, pela Justiça Eleitoral a 4 anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de caixa dois durante a campanha eleitoral municipal de 2012.
Privatizações à vista
Em reunião com senadores, na terça-feira (20), o ministro da Economia, Paulo Guedes revelou que nos próximos dias o governo deve apresentar uma lista de empresas que podem ser privatizadas. A intenção do governo Bolsonaro é tirar alguns pesos mortos das costas.
Para Refletir
“Uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne”, Albert Einstein (1879-1955), alemão, físico, Prêmio Nobel de Física de 1921 e autor da teoria da relatividade.
Por José Fernando Vilela