• 22 de novembro de 2024

O que vi e ouvi durante as eleições do Congresso

Baixarias no Senado confirmam que as raposas ainda querem cuidar do galinheiro

A abertura dos trabalhos do Senado Federal, na sexta-feira (1º), ficará para sempre marcada como uma das maiores baixarias da casa. A primeira foi a troca de farpas entre Renan Calheiros (MDB) e Tasso Jereissati (PSDB). Depois, a birra de Davi Alcolumbre (DEM) em querer presidir a reunião das eleições sendo ele candidato. Aí veio a Kátia Abreu (PDT) e partiu para o ataque acompanhada de Renan. Depois de horas de confusão, as excelências suspenderam a sessão e retornaram no dia seguinte.

Ainda na madrugada de sábado (02), o presidente do STF, ministro Dias Toffolli, decidiu anular a sessão presidida por Alcolumbre em que fora decidido que o voto seria aberto e determinou a votação em regime secreto. Para piorar ainda mais, a sessão foi presidida por José Maranhão (MDB) que mais parecia uma marionete lendo tudo que lhe era posto sob a mesa. Depois de horas, eis que veio a votação. Os senadores foram chamados por Estado para votar, alguns optaram por declarar seus votos. Eis que veio um novo tumulto. A urna continha 82 votos de 81 senadores. Como assim? É isso mesmo, tentaram fraudar as eleições. Depois mais uma longa discussão, resolveram votar novamente. No meio do processo de votação, Renan decide retirar a candidatura prevendo que sairia derrotado. Ao apurar os votos, dessa vez só com 81 votos, o senador Davi Alcolumbre saiu vitorioso com 42 votos. Ufa! Que história é essa? É a história de mais um capítulo vexaminoso do Senado Federal brasileiro. Na verdade, as raposas querem continuar cuidando do galinheiro. Mas que parecia a “Casa da Geni” como disse o estreante Jorge Kajuru (PSB), isso parecia.

Aliados de Renan podem dar o troco no governo

Nos corredores do Congresso, é dado como certo que os aliados do senador Renan Calheiros irão aprontar alguma para cima do governo Bolsonaro. Seja na Câmara ou no Senado. Vamos ficar de olho.

O PSL de Bolsonaro está rachado na Câmara

A única eleição que foi para o segundo turno na Câmara dos Deputados foi a disputa para o cargo de segundo vice-presidente entre dois parlamentares do PSL, partido de Jair Bolsonaro. No fim das contas, venceu o presidente do partido, Luciano Bivar. Mas, está claro que o partido do rei está rachado.

Torcidas organizadas

Os candidatos aos cargos da mesa diretora da Câmara dos Deputados fizeram muito barulho com suas torcidas organizadas e sujaram a casa com folders, panfletos e bottons adesivos. As torcidas abordavam todo mundo, até quem não era parlamentar. Resta saber quem pagou a conta.

Marias Plenário de Plantão

Com a queda de alguns caciques, muitas mulheres bonitas, perfumadas e bem vestidas estão desoladas. Perderam a boquinha que tinham com seus padrinhos. Mas, nada que um pouco de maquiagem, vestido justo e um bom charme e elegância não resolva o problema delas. São as “Marias Plenário”. Algumas delas estavam circulando pelos corredores em grupos para chamar a atenção das excelências. Desse jeito, logo, logo elas terão um lugar ao sol.

Da Redação

Foto: Google Imagens

Read Previous

Com Izalci no Senado, o DF volta a ocupar lugar de destaque no Congresso

Read Next

GDF divulga cronograma de ações da segunda etapa do SOS DF