• 13 de novembro de 2024

O FINO DA POLÍTICA | Postura machista e preconceituosa de Cléber Lopes em debate da CLDF põe em xeque sua capacidade de presidir a OAB/DF

Postura machista e preconceituosa de Cléber Lopes em debate da CLDF põe em xeque sua capacidade de presidir a OAB/DF

Postura machista e preconceituosa de Cléber Lopes em debate da CLDF põe em xeque sua capacidade de presidir a OAB/DFO debate entre os candidatos que concorrem à presidência da Seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB.DF) promovido pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), na última sexta-feira (8), foi mais uma oportunidade para que os mais de 41 mil advogados aptos a votar no próximo domingo (17) pudessem avaliar os pretendentes ao cargo. O encontro no parlamento distrital lembrou os anteriores diante da troca de farpas e ataques entre os concorrentes. Contudo, um confronto mais acalorado entre os candidatos Cléber Lopes e Cris Damasceno marcou o debate. Apesar do mundo da advocacia brasiliense já ter conhecimento do episódio em que Cléber gravou Cris quando ela foi ao seu escritório comunicar que não faria mais parte da sua chapa, a postura do advogado ao ser novamente questionado pela concorrente sobre o assunto o deixou fora de controle. Ao responder a adversária, Cléber Lopes, aos olhos de quem estava presente ou acompanhava a transmissão do debate, teve uma postura que está sendo considerada pelos seus colegas, em especial as mulheres, machista e preconceituosa. Assim que o encontro terminou, os comentários e críticas ao comportamento do candidato dos verdes durante o evento se tornou o assunto do momento nos grupos de advogados em aplicativos de conversa. A atitude do criminalista está gerando interpretações diversas. Muitos colegas de profissão de Cléber Lopes chegam a pôr em xeque a sua capacidade de presidir a OAB/DF, já que se trata de uma das instituições que mais atua em defesa da mulher e no combate à violência doméstica e familiar. Pelo visto, o doutor Cléber vai perder muitos pontos com a mulherada uma vez que a postura do criminalista deixa evidente a sua necessidade de mostrar uma certa superioridade de sua parte em relação às profissionais mulheres da advocacia. Nem mesmo as justificativas apresentadas por ele sobre o assunto durante o debate foram suficientes para amenizar as críticas. Teve uma advogada que comentou num dos grupos que estava completamente decepcionada com o doutor Cléber. Vevé questiona atuação de comissão eleitoral No decorrer da campanha para a presidência da OAB/DF, o candidato dos azuis, Everardo Gueiros, o Vevé, tem questionado os trabalhos da comissão eleitoral que organiza a votação. Um dos pontos criticados pelo candidato é a falta de transparência no processo que identifica os candidatos autodeclarados pretos e pardos para compor chapa. De acordo com o Estatuto da Advocacia, cada chapa deve ter paridade de gênero de 50% e o percentual de 30% de integrantes pretos e pardos. Vevé solicitou à comissão eleitoral que divulgasse a lista dos candidatos que fizeram essa autodeclaração, mas não obteve resposta. O pedido de impugnação feito pelo candidato acabou se transformando num instrumento de ataques por parte de seus adversários. Durante o debate da CLDF, Vevé falou sobre o episódio a fim de esclarecer suas reais intenções e dar o assunto por encerrado, já que ele entendeu que foi mal interpretado pelos concorrentes. Vale lembrar que a paridade de gênero e as cotas raciais devem ser cumpridas na composição das chapas nas eleições do Conselho Federal, das seccionais, subseções e Caixas de Assistência. Poli é o principal alvo de ataques O favoritismo do candidato dos laranjas Paulo Maurício, o Poli, na disputa pela presidência da OAB/DF faz com que ele se torne o principal alvo de seus adversários nos debates que vêm ocorrendo. No evento da CLDF, a postura de seus oponentes não foi diferente. Todos eles concentraram ataques ao representante da atual gestão. No entanto, Poli tem se saído bem e não tem se deixado intimidar com os ataques de seus colegas. O seu desempenho e desenvoltura nesses debates tem ampliado ainda mais o seu favoritismo. Nas rodas de conversas entre profissionais da advocacia, Poli vem sendo apontado como o mais preparado para comandar a OAB/DF. Um detalhe importante e perceptível nesses encontros é que enquanto seus adversários o ataca, Poli aproveita para prestar contas da atual gestão e divulgar quais ações ele pretende implementar caso se eleja. Os concorrentes estão mais preocupados em atacá-lo do que apresentar propostas à categoria. Os comentários entre os advogados da cidade é que Poli está parecendo massa de bolo: quanto mais os adversários batem, mais ele cresce. ‘Mega federação’ entre PP, Republicanos e União Brasil subiu no telhado A criação de uma ‘mega federação’ entre o PP, Republicanos e União Brasil para as eleições de 2026 subiu no telhado. Nos bastidores havia a expectativa que a união dessas legendas ocorresse logo após as eleições municipais deste ano. No entanto, o processo de escolha de um nome para substituir Arthur Lira, do PP-AL, na presidência da Câmara dos Deputados, fez com que a tal ‘mega federação’ fosse para o saco. Integrantes do União Brasil não aceitaram a indicação do deputado Hugo Motta, do Republicanos-PB, para concorrer à presidência no lugar do líder do partido, Elmar Nascimento, da Bahia, e culpam Arthur Lira. Resultado: a ‘mega federação’ foi para as cucuias. Tem gente no União Brasil que não quer nem ouvir falar em Arthur Lira e companhia. A união desses partidos estava deixando muita gente preocupada no Congresso Nacional, pois eles passariam a ser o principal fiel da balança numa eventual votação em que o governo precisasse de apoio. Diante desse cenário, as tratativas que estavam em andamento nos estados ficaram comprometidas. Já tinha gente definindo quem ia ser o que em 2026. Ibaneis e Celina estão atentos às movimentações de possíveis adversários para 2026 Embora faltem 693 dias até o primeiro turno das eleições de 2026, os grupos políticos da capital federal estão se movimentando em busca de constituir suas alianças e apresentar seus futuros candidatos. Alguns nomes já começam a despontar no cenário como possíveis postulantes ao GDF, tanto do lado da esquerda quanto da direita. Nos bastidores, o disse-me-disse e as especulações estão a todo vapor. Nesse sentido, todos já sabem que a principal candidata a ser batida é a atual vice-governadora do DF, Celina Leão, do PP, que vai concorrer à reeleição. A ‘Leoa’, com o apoio do titular da cadeira, Ibaneis Rocha, do MDB, vem trabalhando forte para fazer o seu nome e garantir a sua permanência. Contudo, Celina e Ibaneis têm acompanhado as movimentações dos possíveis adversários. A dupla está atenta às investidas até mesmo dos integrantes da base que estão silenciosamente articulando aqui e acolá e que podem, lá frente, roer a corda. Só do lado deles, existem rumores de que quatro partidos podem lançar candidaturas próprias ao GDF em 2026. Isso é natural dentro do processo democrático. Segundo fontes palacianas, o que Celina e Ibaneis não vão aceitar é o pessoal quebrar os acordos que estão firmados. O Buriti está de olho em quem tem uma carrada de cargos na estrutura do governo e agora está colocando as asinhas para fora. A estratégia agora é monitorar os ‘traíras de burca’, pois, se necessário for, lá na frente o espertalhão pode ficar sem seus cargos e, por consequência, perder apoiadores. Como se diz por aí: na política é preciso ter lado. Portanto, quem acha que está se dando bem em anunciar seu nome em rodas de conversas ou até mesmo por meio da imprensa para tentar valorizar o passe, pode ficar chupando dedo lá na frente. Pelo histórico de Celina e Ibaneis, os dois não costumam passar a mão na cabeça de traíra. Vaga de 1º suplente de Ibaneis numa eventual disputa ao Senado está bastante cobiçada Em meio a tanto ti-ti-ti sobre as composições e alianças para as eleições de 2026, nos bastidores começam a surgir nomes de quem vai ser o que na próxima disputa. Um dos cargos mais cobiçados é a vaga de 1º suplente na chapa ao Senado que terá o governador Ibaneis Rocha como cabeça. Muito se fala que o emedebista deve se eleger e tentar voltar ao GDF em 2030. Caso isso ocorra, quem ficar como seu 1º suplente se torna senador por quatro anos. Quem é que não quer uma oportunidade dessa? Há rumores de que o presidente de uma entidade do setor produtivo foi convidado. Outro boato é de que a vaga de 1º suplente está guardada para um advogado próximo a Ibaneis. Tem também a conversa de que os suplentes de Ibaneis serão escolhidos entre os partidos que vão compor a aliança da ‘Leoa’. Vamos aguardar porque ainda tem muito chão pela frente. Nas ondas do rádio Disputa por espaço. Um grupo formado por lobistas e sabichões do mundo da rádio vem tentando a qualquer custo se manter no mercado. Eles têm conseguido entrar em algumas emissoras, porém não se firmam. O problema é que com o decorrer do tempo suas promessas para ingressarem na rádio não prosperam e a máscara cai. Atualmente, o grupo concentrou esforços e conseguiu emplacar um programa ou outro numa emissora que conta com uma boa estrutura, mas que patina na audiência e está lá embaixo no ranking das rádios do DF. O pessoal tem assediado profissionais de outras emissoras em busca de ampliar o seu poder de influência, entretanto a má fama dos integrantes do grupo impede que a parceria seja celebrada. Recentemente, eles estavam armando o bote para tentar assumir a direção de uma emissora que já foi dirigida por um dos membros, mas deram com os burros n’água. O pessoal tem que aprender a respeitar que tem história no mercado e aceitar que o grupo não tem moral e muito menos competência para ocupar o espaço que tanto deseja. Mistérios da semana Em tempos de eleições na OAB/DF, quem é o renomado advogado da capital federal que anda dando calote em seus colegas na praça? O profissional renomado ao ganhar a causa, na maioria das vezes milionárias, recebe o dinheiro, enrola alguns dias para pagar os clientes e deixa quem atuou no processo sem pagamento. Não é a primeira vez que o espertalhão age dessa forma. Mistério…. * José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral. Já trabalhou em diversos órgãos públicos (GDF/CLDF/Câmara/Senado) e iniciativa privada. É editor-chefe, analista político e colunista do Expressão Brasiliense, e é presidente da ABBP - Associação Brasileira de Portais de Notícias - desde 2021. Apresenta o programa Viva a sua Cidade, de segunda a sexta, das 11h às 13h, na rádio Viva FM 101.3. OBS: O conteúdo da coluna O Fino da Política é de uso exclusivo deste portal e de outros que foram expressamente autorizados. É proibida a sua reprodução total ou parcial para fins jornalísticos, publicitários e quaisquer outras sem a devida autorização. Acompanhe o Expressão Brasiliense pelas redes sociais. Dá um like para o #expressaobrasiliense na fanpage do Facebook. Siga o #expressaobrasiliense no Instagram Inscreva-se na TV Expressão, o nosso canal do YouTube. Receba as notícias do Expressão Brasiliense pelo Whatsapp.
Foto: Reprodução/YouTube

O debate entre os candidatos que concorrem à presidência da Seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB.DF) promovido pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), na última sexta-feira (8), foi mais uma oportunidade para que os mais de 41 mil advogados aptos a votar no próximo domingo (17) pudessem avaliar os pretendentes ao cargo. O encontro no parlamento distrital lembrou os anteriores diante da troca de farpas e ataques entre os concorrentes. Contudo, um confronto mais acalorado entre os candidatos Cléber Lopes e Cris Damasceno marcou o debate. Apesar do mundo da advocacia brasiliense já ter conhecimento do episódio em que Cléber gravou Cris quando ela foi ao seu escritório comunicar que não faria mais parte da sua chapa, a postura do advogado ao ser novamente questionado pela concorrente sobre o assunto o deixou fora de controle. Ao responder a adversária, Cléber Lopes, aos olhos de quem estava presente ou acompanhava a transmissão do debate, teve uma postura que está sendo considerada pelos seus colegas, em especial as mulheres, machista e preconceituosa. Assim que o encontro terminou, os comentários e críticas ao comportamento do candidato dos verdes durante o evento se tornou o assunto do momento nos grupos de advogados em aplicativos de conversa. A atitude do criminalista está gerando interpretações diversas. Muitos colegas de profissão de Cléber Lopes chegam a pôr em xeque a sua capacidade de presidir a OAB/DF, já que se trata de uma das instituições que mais atua em defesa da mulher e no combate à violência doméstica e familiar. Pelo visto, o doutor Cléber vai perder muitos pontos com a mulherada uma vez que a postura do criminalista deixa evidente a sua necessidade de mostrar uma certa superioridade de sua parte em relação às profissionais mulheres da advocacia. Nem mesmo as justificativas apresentadas por ele sobre o assunto durante o debate foram suficientes para amenizar as críticas. Teve uma advogada que comentou num dos grupos que estava completamente decepcionada com o doutor Cléber. 

Vevé questiona atuação de comissão eleitoral 

Vevé questiona atuação de comissão eleitoral
Foto: Reprodução/Google Imagens

No decorrer da campanha para a presidência da OAB/DF, o candidato dos azuis, Everardo Gueiros, o Vevé, tem questionado os trabalhos da comissão eleitoral que organiza a votação. Um dos pontos criticados pelo candidato é a falta de transparência no processo que identifica os candidatos autodeclarados pretos e pardos para compor chapa. De acordo com o Estatuto da Advocacia, cada chapa deve ter paridade de gênero de 50% e o percentual de 30% de integrantes pretos e pardos. Vevé solicitou à comissão eleitoral que divulgasse a lista dos candidatos que fizeram essa autodeclaração, mas não obteve resposta. O pedido de impugnação feito pelo candidato acabou se transformando num instrumento de ataques por parte de seus adversários. Durante o debate da CLDF, Vevé falou sobre o episódio a fim de esclarecer suas reais intenções e dar o assunto por encerrado, já que ele entendeu que foi mal interpretado pelos concorrentes. Vale lembrar que a paridade de gênero e as cotas raciais devem ser cumpridas na composição das chapas nas eleições do Conselho Federal, das seccionais, subseções e Caixas de Assistência.

Poli é o principal alvo de ataques

Poli é o principal alvo de ataques
Foto: Reprodução/YouTube

O favoritismo do candidato dos laranjas Paulo Maurício, o Poli, na disputa pela presidência da OAB/DF faz com que ele se torne o principal alvo de seus adversários nos debates que vêm ocorrendo. No evento da CLDF, a postura de seus oponentes não foi diferente. Todos eles concentraram ataques ao representante da atual gestão. No entanto, Poli tem se saído bem e não tem se deixado intimidar com os ataques de seus colegas. O seu desempenho e desenvoltura nesses debates tem ampliado ainda mais o seu favoritismo. Nas rodas de conversas entre profissionais da advocacia, Poli vem sendo apontado como o mais preparado para comandar a OAB/DF. Um detalhe importante e perceptível nesses encontros é que enquanto seus adversários o ataca, Poli aproveita para prestar contas da atual gestão e divulgar quais ações ele pretende implementar caso se eleja. Os concorrentes estão mais preocupados em atacá-lo do que apresentar propostas à categoria. Os comentários entre os advogados da cidade é que Poli está parecendo massa de bolo: quanto mais os adversários batem, mais ele cresce.  

‘Mega federação’ entre PP, Republicanos e União Brasil subiu no telhado

‘Mega federação’ entre PP, Republicanos e União Brasil subiu no telhado
Foto: Reprodução/Google Imagens

A criação de uma ‘mega federação’ entre o PP, Republicanos e União Brasil para as eleições de 2026 subiu no telhado. Nos bastidores havia a expectativa que a união dessas legendas ocorresse logo após as eleições municipais deste ano. No entanto, o processo de escolha de um nome para substituir Arthur Lira, do PP-AL, na presidência da Câmara dos Deputados, fez com que a tal ‘mega federação’ fosse para o saco. Integrantes do União Brasil não aceitaram a indicação do deputado Hugo Motta, do Republicanos-PB, para concorrer à presidência no lugar do líder do partido, Elmar Nascimento, da Bahia, e culpam Arthur Lira. Resultado: a ‘mega federação’ foi para as cucuias. Tem gente no União Brasil que não quer nem ouvir falar em Arthur Lira e companhia. A união desses partidos estava deixando muita gente preocupada no Congresso Nacional, pois eles passariam a ser o principal fiel da balança numa eventual votação em que o governo precisasse de apoio. Diante desse cenário, as tratativas que estavam em andamento nos estados ficaram comprometidas. Já tinha gente definindo quem ia ser o que em 2026.    

Ibaneis e Celina estão atentos às movimentações de possíveis adversários para 2026 

Ibaneis e Celina estão atentos às movimentações de possíveis adversários para 2026
Foto: Reprodução/Google Imagens

Embora faltem 693 dias até o primeiro turno das eleições de 2026, os grupos políticos da capital federal estão se movimentando em busca de constituir suas alianças e apresentar seus futuros candidatos. Alguns nomes já começam a despontar no cenário como possíveis postulantes ao GDF, tanto do lado da esquerda quanto da direita. Nos bastidores, o disse-me-disse e as especulações estão a todo vapor. Nesse sentido, todos já sabem que a principal candidata a ser batida é a atual vice-governadora do DF, Celina Leão, do PP, que vai concorrer à reeleição. A ‘Leoa’, com o apoio do titular da cadeira, Ibaneis Rocha, do MDB, vem trabalhando forte para fazer o seu nome e garantir a sua permanência. Contudo, Celina e Ibaneis têm acompanhado as movimentações dos possíveis adversários. A dupla está atenta às investidas até mesmo dos integrantes da base que estão silenciosamente articulando aqui e acolá e que podem, lá frente, roer a corda. Só do lado deles, existem rumores de que quatro partidos podem lançar candidaturas próprias ao GDF em 2026. Isso é natural dentro do processo democrático. Segundo fontes palacianas, o que Celina e Ibaneis não vão aceitar é o pessoal quebrar os acordos que estão firmados. O Buriti está de olho em quem tem uma carrada de cargos na estrutura do governo e agora está colocando as asinhas para fora. A estratégia agora é monitorar os ‘traíras de burca’, pois, se necessário for, lá na frente o espertalhão pode ficar sem seus cargos e, por consequência, perder apoiadores. Como se diz por aí: na política é preciso ter lado. Portanto, quem acha que está se dando bem em anunciar seu nome em rodas de conversas ou até mesmo por meio da imprensa para tentar valorizar o passe, pode ficar chupando dedo lá na frente. Pelo histórico de Celina e Ibaneis, os dois não costumam passar a mão na cabeça de traíra. 

Vaga de 1º suplente de Ibaneis numa eventual disputa ao Senado está bastante cobiçada 

Vaga de 1º suplente de Ibaneis numa eventual disputa ao Senado está bastante cobiçada
Foto: Reprodução/Google Imagens

Em meio a tanto ti-ti-ti sobre as composições e alianças para as eleições de 2026, nos bastidores começam a surgir nomes de quem vai ser o que na próxima disputa. Um dos cargos mais cobiçados é a vaga de 1º suplente na chapa ao Senado que terá o governador Ibaneis Rocha como cabeça. Muito se fala que o emedebista deve se eleger e tentar voltar ao GDF em 2030. Caso isso ocorra, quem ficar como seu 1º suplente se torna senador por quatro anos. Quem é que não quer uma oportunidade dessa? Há rumores de que o presidente de uma entidade do setor produtivo foi convidado. Outro boato é de que a vaga de 1º suplente está guardada para um advogado próximo a Ibaneis. Tem também a conversa de que os suplentes de Ibaneis serão escolhidos entre os partidos que vão compor a aliança da ‘Leoa’. Vamos aguardar porque ainda tem muito chão pela frente.

Nas ondas do rádio 

– Disputa por espaço. Um grupo formado por lobistas e sabichões do mundo da rádio vem tentando a qualquer custo se manter no mercado. Eles têm conseguido entrar em algumas emissoras, porém não se firmam. O problema é que com o decorrer do tempo suas promessas para ingressarem na rádio não prosperam e a máscara cai. Atualmente, o grupo concentrou esforços e conseguiu emplacar um programa ou outro numa emissora que conta com uma boa estrutura, mas que patina na audiência e está lá embaixo no ranking das rádios do DF. O pessoal tem assediado profissionais de outras emissoras em busca de ampliar o seu poder de influência, entretanto a má fama dos integrantes do grupo impede que a parceria seja celebrada. Recentemente, eles estavam armando o bote para tentar assumir a direção de uma emissora que já foi dirigida por um dos membros, mas deram com os burros n’água. O pessoal tem que aprender a respeitar que tem história no mercado e aceitar que o grupo não tem moral e muito menos competência para ocupar o espaço que tanto deseja.

Mistérios da semana

– Em tempos de eleições na OAB/DF, quem é o renomado advogado criminalista da capital federal que anda dando calote em seus colegas na praça? O profissional renomado ao ganhar a causa, na maioria das vezes milionárias, recebe o dinheiro, enrola alguns dias para pagar os clientes e deixa quem atuou no processo sem pagamento. Não é a primeira vez que o espertalhão age dessa forma. Mistério….

* José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral. Já trabalhou em diversos órgãos públicos (GDF/CLDF/Câmara/Senado) e iniciativa privada. É editor-chefe, analista político e colunista do Expressão Brasiliense, e é presidente da ABBP – Associação Brasileira de Portais de Notícias – desde 2021. Apresenta o programa Viva a sua Cidade, de segunda a sexta, das 11h às 13h, na rádio Viva FM 101.3.  

OBS: O conteúdo da coluna O Fino da Política é de uso exclusivo deste portal e de outros que foram expressamente autorizados. É proibida a sua reprodução total ou parcial para fins jornalísticos, publicitários e quaisquer outras sem a devida autorização.

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