• 22 de novembro de 2024

O FINO DA POLÍTICA | Moradores da Candangolândia e N. Bandeirante prometem não esquecer traição de Roosevelt Vilela em 2022

Moradores da Candangolândia e N. Bandeirante prometem não esquecer traição de Roosevelt Vilela em 2022

Foto: Reprodução/Flickr

Tem um velho ditado que diz: aqui se faz, aqui se paga. Se depender dos moradores da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante, o deputado distrital do PSB, Roosevelt Vilela, vai entrar para a galeria dos distritais de apenas um mandato em 2022. No governo passado, o parlamentar foi um dos super administradores da fatídica gestão de Rollemberg sendo o responsável pelas duas cidades e mais a RA do Park Way. Resultado, Roosevelt obteve 3.398 votos na região, ficando atrás apenas do deputado Hermeto, do MDB, que teve 4.313.

Vídeo nas redes

Desde a última sexta (3), um vídeo do deputado “viralizou” em grupos de aplicativos de conversas das duas cidades. No vídeo, Roosevelt presidia a reunião promovida por ele, no dia 11 de agosto, na CLDF, para debater a progressão nas carreiras dos bombeiros e PMs e declarou que retirou suas emendas parlamentares, num total de R$ 9 milhões, destinadas a fazer benfeitorias nas respectivas RAs em favor do Corpo de Bombeiros do DF, do qual é subtenente veterano.

Cuspindo no prato

Os comentários entre comerciantes e lideranças após o vídeo circular nas duas cidades são os piores que se possa imaginar e impublicáveis. Um líder político do Núcleo Bandeirante fez uma pergunta a este colunista. Será se os bombeiros vão reelegê-lo em 2022? Bom, sinceramente, só as urnas dirão.

Mãe de Jair Renan articulava candidatura no DF

Foto: Reprodução/Google Imagens

A advogada Ana Cristina Siqueira Valle, mãe de Jair Renan, o “04”, foi a protagonista das notícias de política da semana após o ex-assessor da família, Marcelo Luiz, denunciar que devolvia 80% dos salários que recebia para ser servidor-laranja no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos-RJ, quando era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. A confusão envolve até o presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a vinda de Ana Cristina para Brasília também tinha outro propósito: disputar algum cargo eletivo no DF com o apoio da família presidencial.

A candidata de Bolsonaro

O script para tentar eleger a mãe do “04” a deputada federal pelo DF já estava sendo elaborado. Segundos fontes, a estratégia era alocar a deputada Bia Kicis, do PSL-DF, num tribunal desses da vida e anunciar Ana Cristina como “a candidata de Bolsonaro”, como fizeram com a parlamentar brasiliense.

Reuniões com líderes bolsonaristas

A tal mansão no Lago Sul onde Ana Cristina e Jair Renan vivem desde junho vem sendo bem frequentada por líderes e ativistas bolsonaristas da política brasiliense. Vamos ver se vai continuar a peregrinação após as denúncias do ex-assessor.

Selecionado para o RenovaBR

O filho mais novo do senador Izalci Lucas, do PSDB-DF, Sérgio Izalci, vai concorrer a uma das oito vagas do DF na Câmara dos Deputados. No decorrer da semana, Serginho, como também é conhecido, foi selecionado para participar do RenovaBr, que é um movimento criado para qualificar e formar líderes políticos e conta com o apoio do apresentador global Luciano Huck. Em 2018, o Renova elegeu um senador, nove deputados federais e seis deputados estaduais, sendo que metade dos eleitos do partido Novo.

Estratégias do pai

Após Serginho divulgar nas redes que foi selecionado, muitos políticos experientes do DF avaliaram que se o filho foi em busca de orientação política fora dos rincões da família é porque não confia nas estratégias da agência que o pai contratou para sua campanha ao GDF.

A doce ilusão de Wellington Luiz

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O atual presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), Wellington Luiz, vem trabalhando para voltar ao legislativo no próximo ano. Em 2018, o ex-distrital não teve votos suficientes para se reeleger. O trabalho a frente da Codhab o coloca novamente com chances de se tornar distrital. Contudo, é bom Wellington não contar com o ovo da galinha antes da hora. Muitos dos que hoje gritam seu nome em eventos com Ibaneis, no passado, fizeram o mesmo com outros ex-parlamentares que se iludiram com os tais líderes do movimento. Se for esses os votos que ele está esperando em 2022, vai ficar mais quatro anos sem mandato.

Meu nome é Pa-fi-a-da-che

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O recém-chegado ao governo do Distrito Federal, general Manoel Pafiadache, mostrou que não será um secretário de Saúde qualquer. O militar mostrou que sabe o tamanho do desafio que tem pela frente e está se empenhando para dar uma nova cara a saúde da capital federal. Uma das primeiras medidas do general foi ter o controle das entrevistas coletivas da sua pasta. Antes de sua chegada, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, era quem respondia as perguntas dos colegas jornalistas com o ex-secretário de Saúde Osnei Okumoto sentado ao seu lado. Com o general, a história é diferente, assim como seu nome, o qual ele não hesita em soletrar para aqueles que tem dificuldades em pronunciar Pa-fi-a-da-che.

* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos.

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