Enquanto adversários batem cabeça, Ibaneis entrega obras e combate à Covid
As movimentações dos grupos e partidos de oposição ao atual governo do DF evidenciam que eles estão mais perdidos do que cego em tiroteio. Em outras palavras, estão batendo cabeça. As reuniões, encontros e bate-papos entre os que se declaram opositores ao advogado Ibaneis Rocha, do MDB, estão ocorrendo a torto e a direito em todos os quatro cantos da capital federal em busca de uma luz no fim do túnel. No entanto, nenhum grupo apresentou um nome que ameace o emedebista.
Obras por toda parte
Enquanto os sabichões batem cabeça, Ibaneis trabalha para entregar as obras já iniciadas em seu governo, além de dar prosseguimento àquelas que são heranças de seus antecessores. O governador tem tido a coragem de dar início a obras e projetos que eram esperados há muitos anos, como os viadutos do Recanto das Emas, do Sudoeste e Riacho Fundo I, o Túnel de Taguatinga.
Atuação reconhecida
Além das grandes obras, a dedicação e o empenho do time de Ibaneis Rocha no combate à Covid é outro ponto forte a seu favor e que tem o reconhecimento do povo. Desde que a OMS declarou que o mundo estava diante de uma pandemia, o GDF, sob a batuta do advogado, vem agindo de forma prudente no enfrentamento à doença. A atuação do governo Ibaneis tem se destacado dos demais Estados por ter como referência as informações e orientações técnicas divulgadas pelas autoridades sanitárias.
Socorro ao setor produtivo
Como a pandemia obrigou Ibaneis a adotar medidas duras e de impacto na economia, o governador viabilizou uma forma de salvar o setor produtivo, usou o BRB, que concedeu créditos aos empresários com taxas bem abaixo das demais instituições e os ajudou a manterem suas empresas e seus empregados. Os programas Acredita-DF e Supera-DF movimentaram quase R$ 8 bilhões desde o início da pandemia.
Traidores monitorados
Um dos assuntos mais comentados nos corredores do Buriti é o número de possíveis traidores que já estão colocando as asinhas para fora. Para aqueles que acham que estão enganando o dono da caneta, é bom não cantar vitória antes da hora. Tem muita gente sendo monitorada e o nome pode ir para o DODF a qualquer instante. Agosto vem aí…
PO quer ser senador na chapa de Ibaneis
Um velho conhecido da política brasiliense pode estar ensaiando a sua volta ao cenário. Segundo fontes palacianas, o empresário, ex-vice-governador do DF e presidente regional do PSD, Paulo Octávio, o PO, andou conversando com Ibaneis Rocha sobre sua intenção em concorrer ao Senado integrando a chapa do emedebista.
Flávia sob ameaça
Caso o projeto de PO prossiga, a então ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, deputada Flávia Arruda, do PL, passa a ter seu projeto de concorrer ao Senado ameaçado. Mesmo Flávia, hoje tendo um mandato a seu favor, a história e o capital político de Paulo Octávio vão pesar a favor do empresário e forçar a representante da família Arruda a recuar. Nesse sentido, só restaria a ela tentar emplacar ser vice de Ibaneis, concorrer à reeleição ou sair de cena.
Leila vice de Magela
Quem não tem dado as caras nas mesas de negociações para as eleições de 2022 é a senadora Leila do Vôlei, do PSB. A ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei vem sendo apontada como uma das possíveis cabeças de chapa ao GDF. No entanto, a cúpula do PT Nacional já manifestou que quer um palanque para o companheiro Lula no DF. Com isso, se Leila quiser fazer parte da frente de esquerda que está sendo construída, terá que se contentar em ser candidata a vice-governadora. O ex-deputado Magela possivelmente será o candidato do PT a encabeçar a chapa.
Trocando de partido
Uma das poucas coisas que se sabe de bastidor da senadora Leila é que ela está querendo mudar de legenda. Há rumores de que a ex-jogadora está de malas prontas para o Cidadania. Um dos motivos para a troca de partido é que Leila não quer ter a imagem colada a do ex-governador Rodrigo Rollemberg, que é considerado seu mentor político.
Rollemberg distrital
Sumido desde sua derrota para Ibaneis Rocha em 2018, o ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg, do PSB, vem manifestando o seu desejo de voltar para a vida pública. Já é certo que ele quer concorrer à Câmara dos Deputados. No entanto, levantamentos apontam que Rollemberg só teria chance de vencer se concorresse a distrital. Ou seja, a sua imagem ainda permanece desgastada perante os eleitores brasilienses. Se brincar, nem para distrital ele ganha.
Adélia pode entrar na disputa ao GDF
Os herdeiros políticos do falecido ex-secretário de Saúde do DF e ex-deputado Jofran Frejat querem que sua sobrinha, Adélia, entre na disputa ao GDF. Ela hoje é a presidente do Movimento Legado Dr. Frejat que é um grupo que está se organizando politicamente para lançar candidatos a deputado federal e distrital, a grande maioria tem história ao lado de Jofran Frejat.
Sem experiência
O que pode atrapalhar a futura candidatura de Adélia Frejat é a falta de experiência em cargos políticos. A sobrinha de Frejat nunca ocupou um cargo eletivo. Em 2014, quando ela se candidatou a deputada distrital, tendo inclusive o tio como cabo eleitoral, Adélia obteve um pouco mais de 3 mil pelo PRTB. Se o pessoal for medir o tamanho dela pelo seu capital político, vai ficar difícil emplacar Adélia em algum cargo majoritário.
Advogado filia bolsonaristas no PTB
O vice-presidente do PTB-DF e suplente de deputado federal, Paulo Fernando, conseguiu matar dois coelhos numa só tacada. Paulo Fernando, que é um excelente advogado, foi um dos que defenderam o grupo de militantes bolsonaristas que vinham sendo investigados pelo STF naquele inquérito dos atos antidemocráticos contra a Corte. O grupo cumpriu as medidas restritivas e os militantes foram declarados inocentes.
Na semana que passou, os ativistas se filiaram ao PTB de Roberto Jefferson convidados por Paulo Fernando. Eles agora vão se preparar para participar das próximas eleições. Entre os filiados estão o blogueiro Oswaldo Eustáquio, a ativista Sara Winter, Emerson Mitoshow, Daniel Ativista, Arthur Castro e Renan.
Racha no povo de Deus
As disputas internas no segmento evangélico do DF estão começando a gerar desentendimentos entre seus líderes. A briga de ego e vaidade tem falado alto e ninguém quer ser menor que o outro. Nesta semana, este colunista ouviu de um dirigente que era mais fácil lidar com políticos do que com líder religioso.
“Vou confessar que por muitos anos eu pensava que político era o tipo de gente mais difícil de trabalhar. Hoje, tenho a convicção que pastor evangélico é mil vezes pior do que político”, afirmou.
* José Fernando Vilela é editor-chefe e colunista deste portal. A coluna O Fino da Política é publicada todos os domingos