Os números do governo Bolsonaro, mesmo que ainda tímidos, faz com que simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro já ventilem a hipótese de convencer o líder a concorrer à reeleição. É bem verdade que muita coisa pode acontecer até 2022, mas até lá os aliados do presidente-capitão vão trabalhar para que sua gestão seja bem avaliada e sua recondução ao cargo pelo voto ocorra naturalmente. Uma prévia dessa disputa já ocorrerá nas eleições municipais de 2020.
É uma pena que não haverá o confronto entre Bolsonaro e Lula em 2022. Se pudesse ocorrer, seria bom para acabar com o mimimi da esquerda e teríamos a oportunidade de saber quem realmente o povo gostaria de ver usando a faixa presidencial. Os petistas alegam que Jair Bolsonaro só ganhou porque Lula estava preso. Será mesmo? Eu tenho minhas dúvidas.
O recado das urnas deixou claro que a roubalheira não passará mais impune. O velho ditado “rouba, mas faz” caiu por terra. A população está aprendendo que atuar na fiscalização e acompanhamento das ações dos políticos faz toda a diferença. Com isso, Bolsonaro está levando vantagem em relação a seus possíveis concorrentes, pois tem feito uso das redes sociais para dar transparência e publicidade aos seus atos à frente da presidência da República. Porém, o presidente ainda continua enfrentando resistência no Congresso Nacional e está lutando para vencer a grande mídia. Ou seja, precisa acertar a mão para melhorar sua relação com o parlamento e terá que ter traquejo para não cair nas ciladas da imprensa.
O caminho para a reeleição de Bolsonaro está aberto, mas vai depender da fidelidade de seus aliados e que seu governo não pise em cascas de banana. E resta saber se ele vai querer concorrer. Segue o jogo…
Por José Fernando Vilela